Maiores economias do mundo tentam evitar segunda-feira negra

Os telefonemas ocorrem após uma péssima semana nas principais bolsas europeias com quedas de 13,12% na de Milão; 12,89% na de Frankfurt, 10,73% na de Paris e 10% na de Madri, além de 7,75% do Dow Jones no mercado de Nova York, perante a crescente incerteza sobre a recuperação da economia global. O representante na […]

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Os telefonemas ocorrem após uma péssima semana nas principais bolsas europeias com quedas de 13,12% na de Milão; 12,89% na de Frankfurt, 10,73% na de Paris e 10% na de Madri, além de 7,75% do Dow Jones no mercado de Nova York, perante a crescente incerteza sobre a recuperação da economia global.

O representante na Europa da S&P, Jean-Michel Six, declarou à emissora France Info que a agência não prevê uma “reação ruidosa” a sua decisão, ao justificá-la alegando que “a fraqueza da recuperação econômica” e “fatores políticos” que põem em dúvida a eficácia da tomada de decisões nos EUA.

O chefe global de S&P, David Beers, em declarações à rede de televisão Fox, tentou minimizar a importância do impacto nos mercados da degradação da nota dos EUA, e assegurou que o que mais preocupa os mercados é “a percepção global que a economia mundial poderia estar desacelerando”.

Por sua parte, o diretor-geral de S&P, John Chambers, lembrou em declarações à emissora ABC que a agência de qualificação poderia anunciar uma segunda degradação da dívida dos EUA nos próximos seis a 24 meses se piorar a situação fiscal do país.

Enquanto isso, a primeira reação ocorreu na sessão deste domingo, na Bolsa de Tel Aviv, que perdeu cerca de 7% e teve que suspender o pregão para amortecer a queda, antecipando a tensão que pode atingir os principais mercados do mundo na segunda-feira.

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