Maggi pede uma semana para avaliar convite de Dilma

O senador Blairo Maggi (PR) afirmou em entrevista exclusiva ao Olhar Direto por telefone, há pouco, que, “em princípio”, não aceita o convite para assumir o Ministério dos Transportes, em substituição a Alfredo Nascimento, que entregou o cargo após denúncias de esquema de pagamento para empreiteiros e também sobre o crescimento de 86.500% do filho. […]

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O senador Blairo Maggi (PR) afirmou em entrevista exclusiva ao Olhar Direto por telefone, há pouco, que, “em princípio”, não aceita o convite para assumir o Ministério dos Transportes, em substituição a Alfredo Nascimento, que entregou o cargo após denúncias de esquema de pagamento para empreiteiros e também sobre o crescimento de 86.500% do filho.

“Já comuniquei aos meus colegas de partido que, em princípio, não vou aceitar o cargo porque precisamos amadurecer essa questão dentro do PR. E além disso temos de ouvir na terça-feira e na quarta-feira o Pagot (Luiz Antônio – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit))”, ponderou Maggi.

Segundo Maggi, apesar da recusa preliminar, os líderes republicanos querem que ele seja a primeira opção do partido para assumir a pasta dos Transportes. “Isso (de ele ser a primeira opção do PR) já está definido, mas preciso pensar, preciso refletir muito e ouvir o que o Pagot tem a dizer”, acrescentou o congressista mato-grossense.

Além disso, Blairo Maggi disse que vai consultar sua família e seus sócios do Grupo Amaggi para avaliar as eventuais implicações jurídicas e administrativas. “O nosso grupo (Amaggi e outras empresas) temos financiamentos no BNDES e em outras ligações comerciais com o governo Federal e tudo isso tem de ser analisado de forma bem equilibrada. Mas, reafirmo: em princípio não”, afirmou.

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