Lyoto: ‘Ganhar não interessa tanto, tem que fazer uma boa luta’

Vencedor no UFC 129 com um chute no estilo “karatê kid”, o brasileiro Lyoto Machida foi o convidado do quadro “Tô no Estúdio”, do “Tá na Área” desta sexta-feira. O lutador creditou o golpe a seu pai e à conversa que teve com o ator e mestre das artes marciais Steven Seagal antes da luta […]

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Vencedor no UFC 129 com um chute no estilo “karatê kid”, o brasileiro Lyoto Machida foi o convidado do quadro “Tô no Estúdio”, do “Tá na Área” desta sexta-feira. O lutador creditou o golpe a seu pai e à conversa que teve com o ator e mestre das artes marciais Steven Seagal antes da luta contra o Randy Couture.

– Eu aprendi o chute com o meu pai. No dia (da luta), o Steven Seagal frisou: “Lyoto, esse chute entra”. Mas era uma técnica que eu já sabia.

Depois da vitória convicente, o lutador, porém, revela a tensão que sente antes de entrar no octógono e diz que a performance é mais importante do que “ganhar ou perder”.

– Não é apanhar ou bater. É a performance, você quer ir bem. Às vezes, ganhar ou perder não interessa tanto, tem que fazer uma boa luta.

Lutador de caratê, o paraense utiliza golpes desta arte marcial nos confrontos e se orgulha de ajudar a popularizar este tipo de luta.

– É uma arte marcial tradicional que foi ficando esquecida, até pelas regras da competição. Eu estou trazendo isso para o MMA. Fico feliz de defender essa bandeira.

No “Área de Luta” desta semana, Maurício Shogun afirmou que duelos entre lutadores brasileiros no UFC são marcados para deixar os americanos no topo. Lyoto concorda, mas diz que o confronto entre brasileiros é inevitável.

– O brasileiro sempre é destaque. A gente tem que encarar isso como profissional. Mas lógico que eles vão favorecer o lado deles. Se puder ter um americano como campeão, eles vão tentar favorecer isso. Mas o confronto entre brasileiros é inevitável. Tem muito brasileiro bom.

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