Liberdade da onça-pintada que escapou do Cras duas vezes já dura 26 dias

A primeira fuga do felino aconteceu no dia 29 de outubro do ano passado; dois dias após ser recapturada ela fugiu novamente após abrir buracos na tela da jaula

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A primeira fuga do felino aconteceu no dia 29 de outubro do ano passado; dois dias após ser recapturada ela fugiu novamente após abrir buracos na tela da jaula

Cinco armadilhas instaladas dentro do Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), de Campo Grande, ainda não foram capazes de recapturar a onça-pintada que driblou toda a segurança e já fugiu do local duas vezes.

Depois de abrir vários buracos na jaula, a felina conseguiu escapar pela segunda vez no dia 30 de dezembro, quando completavam dois dias da primeira captura. Hoje faz 26 dias que está desaparecida.

As jaulas, segundo informações policiais, foram construídas com malhas de aço galvanizado e seguida todas as recomendações passadas pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Elas custaram cerca de R$130 mil, porém tanto investimento não foi capaz de dominar a fúria do animal.

Indícios apontam que ela está dentro da reserva ambiental, no Parque dos Poderes. “Ainda não temos novidades, mas funcionários do Cras têm visto pegadas no animal o que nos garante que ela está lá”, conta o Major Barbosa da Polícia Militar Ambiental.

O major explica as armadilhas são monitoradas duas vezes ao dia.

Risco

Como todo animal silvestre a onça-pintada também oferece risco às pessoas. Enquanto ela estiver solta o major faz uma alerta aos moradores. Caso alguém a veja não tente pegá-la. Deve ser comunicado a PMA pelo telefone 3314-4920 ou a Polícia Militar através do 190.

As visitas no Cras, disponibilizadas por meio de agendamento, estão suspensas por medida de segurança.

Primeira fuga

A onça-pintada conseguiu fugir pela primeira vez no 29 de outubro, quando com a investida de uma anta, o felino abriu a porta da jaula e permaneceu desaparecida até a madrugada do dia 28 de dezembro, quando foi capturada com a armadilha de um caseiro, na reserva ambiental.

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