Kadhafi afirma que ainda é ‘chefe da revolução’ e que não deixará a Líbia

O ditador da Líbia, Muammar Kadhafi, “amaldiçoou” nesta terça-feira (22) os responsáveis pelos protestos de rua contra o seu governo, que tomam o país desde 15 de fevereiro, e criticou a imprensa pela cobertura dos eventos no país. Em um tom raivoso, ele disse que ainda é o “chefe da revolução” no país, que governa […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O ditador da Líbia, Muammar Kadhafi, “amaldiçoou” nesta terça-feira (22) os responsáveis pelos protestos de rua contra o seu governo, que tomam o país desde 15 de fevereiro, e criticou a imprensa pela cobertura dos eventos no país.

Em um tom raivoso, ele disse que ainda é o “chefe da revolução” no país, que governa desde 1º de setembro de 1969 após um golpe de estado, e disse que deixar a Líbia “não está entre as suas oposições” e que pretende morrer no país.

“Muammar Kadhafi é o líder da revolução, sinônimo de sacrifícios até o fim dos dias. Este é o meu país, de meus pais e antepassados”, disse.

Em discurso televisionado pela TV estatal, o coronel culpou EUA e Reino Unido pelos protestos e disse que a Líbia já resistiu antes às investidas das potências e que resistiria novamente.

Ele também pediu que seus partidários vão às ruas a partir desta quarta-feira (23) para “garantir a segurança” nas cidades do país.

“Eu vou lutar até a última gota do meu sangue, com o povo da Líbia por trás de mim”, disse.

Conteúdos relacionados