Juíza morta em Niterói já tinha recebido 4 ameaças de morte e andava sem segurança

Familiares da juíza Patrícia Acioli, assassinada no início da madrugada desta sexta-feira (12) quando chegava em casa, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, disseram que a vítima não tinha segurança e já tinha recebido, pelo menos, quatro ameaças de morte. Ela trabalhava na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo e foi morta com vários […]

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Familiares da juíza Patrícia Acioli, assassinada no início da madrugada desta sexta-feira (12) quando chegava em casa, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, disseram que a vítima não tinha segurança e já tinha recebido, pelo menos, quatro ameaças de morte. Ela trabalhava na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo e foi morta com vários tiros.

Patrícia, de 47 anos, era conhecida por atuar com rigor contra grupos de extermínio que agem em São Gonçalo, também na Região Metropolitana do Rio. Na lista de condenações há casos contra milícias e máfias dos combustíveis e dos transportes alternativos.

A juíza chegava de carro em casa, para onde havia se mudado havia 3 meses, quando foi baleada. De acordo com testemunhas, duas motos e dois carros abordaram a vítima e houve pelo menos 16 disparos. Os criminosos fugiram.

A Divisão de Homicídios do Rio investiga o caso. O local onde ela morava é monitorado por câmeras e os policiais já levaram o computador com as imagens gravadas. O carro da vítima também foi apreendido e levado para a DH, onde será periciado.

A vítima deixa três filhos.

A produção do Bom Dia Rio procurou o Tribunal de Justiça do Rio para saber por que Patrícia não estava sendo protegida por seguranças, mas por causa do horário, não houve retorno.

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