Juiz ouve testemunhas do caso Mayana, suposta vítima de racha no trânsito da Capital

O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara Tribunal de Júri de Campo Grande, ouviu na manhã desta quinta-feira (10) cinco testemunhas da tragégia que envolveu a estudante de Direito Mayana de Almeida, 23, morta em junho passado num acidente de carro na avenida Afonso Pena, região central da cidade. À tarde, mais nove […]

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O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara Tribunal de Júri de Campo Grande, ouviu na manhã desta quinta-feira (10) cinco testemunhas da tragégia que envolveu a estudante de Direito Mayana de Almeida, 23, morta em junho passado num acidente de carro na avenida Afonso Pena, região central da cidade. À tarde, mais nove testemunhas prestarão depoimentos.

O carro que bateu no veículo dela estaria participando de um racha. Três rapazes foram indiciados e respondem processo pela morte da jovem.

“Foi difícil estar ali [sala de audiência] porque revivemos todos os sofrimentos da família. O intuito não é obter a vingança, mas sim que o caso sirva de exemplo para que as pessoas não saiam por ai impunemente, causando dor e sofrimento”, disse Marinês Sandim, tia da acadêmica morta no acidente.

De acordo com as investigações, Anderson de Souza Moreno, que dirigia um Vectra apostava corrida com o colega Wilian Jonhy de Souza Ferreira, que conduzia um Uno. O Vectra bateu no Celta dirigia por Mayana. A acadêmica morreu 12 dias depois do acidente.

A dupla, denunciada por homicídio com dolo eventual, isto é, quando não se tem a intenção de matar, mas se assume o risco em razão de conduta perigosa, nega que participava do racha. Um terceiro rapaz, Kenethy Gonçalves Pereira da Silva, colega de Anderson e Wilian, também foi indiciado por ter mentido num dos depoimentos acerca do caso.

Entre várias diligências realizadas pela polícia, uma foi solicitada ao juiz, que é a quebra de dados armazenados no Google (Orkut) com o objetivo de comprovar que um dos acusados, em conversa com outros amigos, demonstrou ser adepto a fazer racha, já que ele negou tal prática.

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