Jornal denuncia suposto desvio de dinheiro público na Câmara Municipal de Corumbá
As supostas denúncias sobre desvio de dinheiro público na Câmara Municipal de Corumbá, veiculadas recentemente pelo jornal Correio de Corumbá, ainda não são alvo de investigação oficial. O presidente da Câmara de Corumbá, Evander José Vendramini Duran, rebateu os rumores que envolvem a gestão do ex-presidente da Casa de Leis, Antonio Galã, no período de […]
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As supostas denúncias sobre desvio de dinheiro público na Câmara Municipal de Corumbá, veiculadas recentemente pelo jornal Correio de Corumbá, ainda não são alvo de investigação oficial.
O presidente da Câmara de Corumbá, Evander José Vendramini Duran, rebateu os rumores que envolvem a gestão do ex-presidente da Casa de Leis, Antonio Galã, no período de 2009 a 2010.
Segundo o jornal, os desvios atingiriam R$ 1,3 milhão e teriam ocorrido quando estavam na Mesa Diretora do parlamento corumbaense, além de Galã, o primeiro-secretário Rufo Vinagre. Os dois estariam envolvidos diretamente, inclusive como responsáveis pela assinatura de cheques supostamente emitidos para pagamentos ligados ao esquema.
O dinheiro teria sido investido em festas, viagens ao nordeste brasileiro e carros. Além disso, até o uso de cheques oficiais para empréstimos junto a agiotas é citado pelo jornal. Mas os vereadores rebatem.
“Não houve desvio de verbas, antes de assumir como presidente eu junto com o contador da Câmara fizemos uma auditória e não foi constado nenhum desvio de verba”, afirma Vendramini.
Segundo o presidente da Casa de Leis, a única coisa diferente constatada durante a auditoria seria uma verba suplementar que a Câmara recebeu supostamente em razão do valor baixo do duodécimo.
“Não houve desvio, na verdade no final da gestão o presidente ficou de recolher o INSS patronal. Nos tinhamos o nosso duodécimo para receber também . Simplesmente ele {Galã} deixou de recolher o imposto e não repassou ao município, mas isso não foi nenhum desvio”, argumenta.
Ele explica ainda que o ex-presidente teria protocolado uma carta informando esse repasse suplementar que a Câmara recebeu. A reportagem entrou em contato com o Ministério Público Estadual (MPE), que não confirmou investigação sobre o possível desvio de recurso público feitos.
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