Itamaraty confirma resgate de brasileiros da Líbia até quinta

A construtora Queiroz Galvão vai retirar até a próxima quinta-feira (24) 187 brasileiros (entre seus funcionários e familiares) que estão na Líbia. Segundo informações do Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores), há entre 500 e 600 cidadãos do Brasil no país africano, tomado por uma onda de protestos violentos que pedem a renúncia do ditador Muammar […]

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A construtora Queiroz Galvão vai retirar até a próxima quinta-feira (24) 187 brasileiros (entre seus funcionários e familiares) que estão na Líbia. Segundo informações do Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores), há entre 500 e 600 cidadãos do Brasil no país africano, tomado por uma onda de protestos violentos que pedem a renúncia do ditador Muammar Gaddafi. Inicialmente, o governo falou em 123 nacionais.

Segundo o Itamaraty, os 187 brasileiros serão levados de navio, fretado pela construtora, até a ilha de Malta. O ministério não deu mais detalhes sobre o resgate dos outros cidadãos, funcionários da Petrobras e das construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez.

Nesta terça-feira (22), o governo da França ofereceu ajuda ao Brasil para o resgate. A oferta foi feita pela ministra das Relações Exteriores francesa, Michèle Alliot-Marie, que se encontrou em Brasília com o seu colega brasileiro, ministro Antonio Patriota.

Empresas nacionais “providenciam” resgate

Mais cedo, as demais empresas soltaram comunicados informando que estão providenciando o resgate dos seus funcionários, sem dar maiores detalhes da operação.

A Andrade Gutierrez disse que já “providenciou a retirada de seus funcionários e familiares do país” e que “considera a situação sob controle e mantém  seu compromisso em garantir a segurança de seu quadro local de funcionários”.

Já a Odebrecht afirmou que a retirada dos seus “5.000 trabalhadores”, sendo “187 brasileiros”, “está sendo feita por meio de voos de carreira e aviões fretados”.

O presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, disse em Porto Alegre (RS) que a empresa “está pensando em retirar” os sete funcionários baseados no país.

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