Índios da Buriti acampam em protesto por demora na demarcação e prometem resistir

Ontem pela manhã os moradores da Buriti chegaram a manter o coordenador regional da Funai, Edson Fagundes, detido “para conversar” na aldeia

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Ontem pela manhã os moradores da Buriti chegaram a manter o coordenador regional da Funai, Edson Fagundes, detido “para conversar” na aldeia

A situação continua tensa na terra terena Buriti, formada por nove aldeias no município de Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande. Mais de mil índios estão mobilizados em um protesto pela demarcação de 17 mil hectares que, segundo eles, já foram declarados como terra indígena.

Os homens das nove aldeias que fazem parte da Buriti passaram a manhã desta quarta-feira (11) acampados na entrada de uma fazenda na saída de Sidrolândia para Campo Grande.

Há informações de que logo mais, às 15 horas, um representante da Funai se encontre com os índios acampados para tentar resolver o conflito e por fim ao protesto.

“Nós não sabemos ainda se vamos sair. Vamos esperar pra ouvir o que vão nos dizer, mas se for mais enrolação, estamos decididos a ocupar a área de qualquer jeito”, diz um dos caciques que está no local.

Ontem pela manhã os moradores da Buriti chegaram a manter o coordenador regional da Funai, Edson Fagundes, detido “para conversar” na aldeia. Os índios acusam Fagundes de tentar trocar o chefe de posto da Funai no local, Samuel Dias, por um parente.

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