Incubadoras no Brasil devem buscar inovação

Seminário de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas começa nesta terça-feira (25) em Porto Alegre

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Seminário de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas começa nesta terça-feira (25) em Porto Alegre

As incubadoras têm um papel cada vez mais importante para o desenvolvimento do país e a inovação é o ponto-chave. “Hoje, elas representam a interface entre o mundo do conhecimento e o mundo dos negócios”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), Ronaldo Mota, durante a coletiva de imprensa do XXI Seminário de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, realizada nesta terça-feira (25), na PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).

O evento, que segue em Porto Alegre (RS) até quinta-feira (27), é uma iniciativa da Anprotec (Associação Nacional das Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores), em parceria com o Sebrae. O tema é a Nova Competitividade dos Territórios.

Para o diretor técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, as incubadoras representaram um indicador do salto de qualidade do país. De acordo com ele, para atuar neste novo cenário a própria incubadora deve aprimorar sua atuação, com um foco mais prático e visando sua autossustentação. Como modelo de gestão, concebido pelo Sebrae e Anprotec, ele enfatizou a implantação do Cerne (Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos), que tem como objetivo o desenvolvimento de empreendimentos inovadores.

“Os enormes avanços do passado significam que temos um futuro muito mais exigente de evolução e superação. As regiões Sul e Sudeste avançam nas parcerias institucionais e com empresas, mas ainda precisamos romper o ciclo em outras regiões”, destacou Carlos Alberto dos Santos.

Ao apresentar dados de um estudo feito pelo Sebrae, que incluiu 223 incubadoras de um universo de 294 apoiadas pela instituição, o diretor técnico destacou que: a maioria delas está ligada às instituições de ensino superior do país; o maior número é de base tecnológica e trabalha com pessoal reduzido; e 92% dependem de recursos de terceiros. Com base nesses indicadores, o Sebrae define suas linhas de ação no apoio às incubadoras de empresas.

“A trajetória do conhecimento hoje está focada na inovação e no empreendedorismo. Nosso papel é ajudar às empresas”, avaliou o presidente do Anprotec, Ary Plonsky. “É preciso estreitar cada vez mais o nosso vínculo com o mundo dos negócios”, reforçou o presidente da Reginp (Rede Gaúcha de Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos), Roberto Moschetta.

Conteúdos relacionados