Imasul e PMA sobrevoam a região onde ocorreu mortandade de peixes no rio Negro

Equipes do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e da Policia Militar Ambiental (PMA) realizam hoje (31), ainda pela manhã, um sobrevôo na região do rio Negro onde ocorreu a morte de milhares de peixes. De acordo com o gerente do Imasul, Roberto Gonçalves Machado, a equipe coletará amostras para serem […]

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Equipes do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e da Policia Militar Ambiental (PMA) realizam hoje (31), ainda pela manhã, um sobrevôo na região do rio Negro onde ocorreu a morte de milhares de peixes.

De acordo com o gerente do Imasul, Roberto Gonçalves Machado, a equipe coletará amostras para serem analisadas. “Vamos sobrevoar a região e realizar a coleta de amostras de peixes e da água para identificarmos a causa da morte dos peixes” afirmou Roberto. As amostras serão coletadas pela equipe do Centro de Controle Ambiental, do Imasul.

De acordo com moradores da região, foram identificados pintados, cacharas, dourados, piranhas, tuviras, sardinhas, arraias e pacus. Os peixes começaram a boiar no rio há cerca de uma semana, a um quilômetro acima da Fazenda Rio Negro.

O rio Negro é um dos principais afluentes do rio Paraguai, onde forma a sub-bacia do Rio Negro. É considerado berçário de reprodução de peixes. Em diversas fazendas por onde passa, o rio é protegido contra a pesca.

A única modalidade de pesca praticada no rio é o pesque-solte, determinada através de um decreto Estadual. O rio é protegido como reserva de recursos pesqueiros.

O Imasul tem informações de que houve uma grande queimada na região, há vinte dias, o que pode ter ocasionado o fenômeno da “ dequada”, onde as chuvas levam para dentro do rio as cinzas resultantes da queima. A grande deposição deste material orgânico acaba retirando o oxigênio da água.

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