Ibama encontra área queimada em MT e aplica multa de R$ 8 milhões

Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) encontraram uma área de 1.126 mil hectares de floresta queimada, no município de Itaúba, a 599 km de Cuiabá, durante a Operação Disparada, que tem o objetivo de combater o desmatamento e pecuária ilegal em regiões da Amazônia Legal. Por conta disso, […]

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Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) encontraram uma área de 1.126 mil hectares de floresta queimada, no município de Itaúba, a 599 km de Cuiabá, durante a Operação Disparada, que tem o objetivo de combater o desmatamento e pecuária ilegal em regiões da Amazônia Legal. Por conta disso, os proprietários foram multados em R$8,9 milhões e a área embargada. Eles vão responder judicialmente por crime ambiental.

Conforme o Ibama, a ação foi realizada para apurar a informação levantada pelo Ibama de que os créditos gerados em uma área de exploração, autorizada, estariam sendo utilizados para ocultar madeira ilegal de outras áreas. Próximo ao local também foram apreendidas 389 toras de madeira ilegal de diversas espécies.

A instituição aponta ainda que a situação encontrada pela fiscalização demosntra a dinâmica da ocupação do solo feita de forma ilegal na Amazônia, por meio da exploração seletiva de madeira, realizada sem critérios no que tange à conservação da área e que provoca grandes danos à floresta nativa. Depois de esgotadas as árvores de interesse comercial, o desmatamento a corte raso é realizado, segundo o Ibama, com o uso do fogo, e, em seguida, tem início a produção agropecuária na área.

Combate

A operação Disparada já apreendeu cerca de 800 cabeças de gado somente em Mato Grosso e flagrou novos desmatamentos. O saldo parcial da operação no Estado é de mais de R$ 40 milhões em multa, 12 mil hectares de áreas embargadas, além da apreensão dos 1.667 toneladas de arroz, tratores de esteira, caminhões, pás-carregadeiras, correntões, colheitadeiras e outros equipamentos, que, somados, ultrapassam R$ 2 milhões.

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