Grupos atacam no Sul do Sudão para desestabilizar votação pela emancipação
Um porta-voz militar sudanês informou hoje (9) que quatro rebeldes morreram no primeiro dia da consulta popular em que 4 milhões de eleitores da parte Sul do país decidem se querem a emancipação. A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou ter recebido relatos de ataques na região, mas não soube informar detalhes sobre as mortes. […]
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Um porta-voz militar sudanês informou hoje (9) que quatro rebeldes morreram no primeiro dia da consulta popular em que 4 milhões de eleitores da parte Sul do país decidem se querem a emancipação. A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou ter recebido relatos de ataques na região, mas não soube informar detalhes sobre as mortes. A votação vai até o próximo dia 15.
A expectativa é de que a região confirme a separação do Norte, criando o mais novo país. Um dos primeiros a voltar foi o líder sul-sudanês Salva Kir. “Este é um momento histórico, aguardado pelo povo do Sul do Sudão”, afirmou, em meio às comemorações.
A votação faz parte do acordo que selou, em 2005, o fim da guerra civil entre o Norte e o Sul depois de duas décadas. Para muitos, o voto foi um momento emocionante. “Meu voto é pela minha mãe e pelo meu pai, meus irmãos e irmãs assassinados na guerra”, afirmou o sudanês Abraham Parnyang pouco antes de votar em Juba, a capital sulista.
“Também voto pelos meus futuros filhos, se Deus quiser, para que possam crescer em um Sudão do Sul que seja livre e pacífico.”
Os líderes do Norte do país, de maioria muçulmana, prometeram respeitar o resultado do referendo, que pode criar um país de maioria cristã ou de religiões tradicionais. No entanto, ontem (8), o presidente Omar al-Bashir advertiu sobre o risco de instabilidade no “novo” país.
O eleitor Mawien Mabut, um soldado, afirmou ter visto “a guerra por dentro” e disse que é preciso “parar a guerra agora”. Ele acrescentou ainda estar feliz “porque os árabes vão embora”.
O Sul do Sudão tem altos níveis de analfabetismo, por isso, as cédulas eleitorais apresentam a escolha entre dois símbolos: uma mão para a independência e duas mãos dadas pela manutenção do Sudão unificado.
Em discurso ao lado do senador norte-americano John Kerry, que participou de reuniões com ambos os lados para evitar problemas no processo eleitoral, o líder sul-sudanês Kir pediu “paciência” aos eleitores, caso não conseguissem votar logo no primeiro dia.
Observadores afirmaram que o processo eleitoral parece estar transcorrendo tranquilamente e com boa organização. No entanto, um grupo de rebeldes atacou militares sul-sudaneses ontem no estado de Unity, rico em petróleo.
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