A maratona de jogos pelo Paulistão e Libertadores e as longas viagens feitas pelo Santos para disputar o torneio continental estão servindo como um teste definitivo para Paulo Henrique Ganso. O meia passou sete meses parado por causa de uma grave lesão que sofreu no joelho esquerdo. Ele se machucou no dia 25 de agosto, em jogo contra o Grêmio, no estádio Olímpico, pelo Brasileirão. Rompeu o ligamento cruzado e teve de ser operado. Só voltou a jogar no dia 12 de março, diante do Botafogo-SP, pelo torneio estadual.

De lá para cá, ele já participou de 14 partidas: oito pelo Paulistão e seis pela Libertadores, com três gols marcados. Só não esteve presente no confronto contra o Paulista, na última rodada do estadual, porque cumpriu suspensão por três cartões amarelos.

O jogador assegura que está se sentindo bem, que o joelho não incomoda mais. Afirma não ter mais nenhum tipo de receio para dividir bolas, tentar giros, chutes: 100%, enfim.

– Hoje em dia eu já me sinto muito bem. Fiz vários jogos complicados, decisivos, marquei gols, acertei passes, e o joelho está tranquilo.

O meia não tem tido sequer as lesões musculares que são comuns em atletas que voltam a jogar após longo período de inatividade. Ele afirma que isso se deve ao fato de ter feito uma preparação física intensa antes do seu retorno. Tanto que nos sete meses em que ficou parado, Ganso ganhou quatro quilos de massa muscular. Além de curado, voltou mais forte.

– O trabalho de recuperação foi muito bem feito e hoje eu posso voltar a jogar no nível que eu estava antes de sofrer a lesão – conclui.