Galhos de árvores e raízes atrapalham acessibilidade em calçadas da Capital

Quem anda pela Rua Ricardo Franco, na Vila Sobrinho, em Campo Grande, sabe que é praticamente impossível transitar nos locais próprios para pedestres: as calçadas, que estão tomadas de árvores.

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Quem anda pela Rua Ricardo Franco, na Vila Sobrinho, em Campo Grande, sabe que é praticamente impossível transitar nos locais próprios para pedestres: as calçadas, que estão tomadas de árvores.

Quem anda pela Rua Ricardo Franco, na Vila Sobrinho, em Campo Grande, sabe que é praticamente impossível transitar nos locais próprios para pedestres: as calçadas, que estão tomadas de árvores. A reclamação foi feita pelo acadêmico de direito e leitor Marcelo Ribeiro Silveira. 

“Mesmo fazendo a poda, as árvores crescem rapidamente, dificultando a vida dos pedestres e de todos os moradores da região, incluindo principalmente os idosos que realizam travessia para supermercados e conveniências próximos”, diz Marcelo.

“Com isso, crianças, jovens, adultos e idosos precisam dar a volta e passar somente pela rua, e não pela calçada, arriscando suas vidas”, reclama.

 Em frente a um bar, na mesma rua, cliente e árvore dividem uma calçada. A cadeira que a ocupa e as raízes da árvore já antiga não deixam espaço para quem quer passar. O dono do estabelecimento, Agenor Oliveira, diz que este é um problema da Prefeitura. 

“A prefeitura veio e tirou a árvore mais nova, deixando a antiga aí. Não poda, não faz manutenção, não faz nada. Está desse jeito há anos”, reclama o comerciante.

Na Rua Yokohama, quase esquina com a Avenida Júlio de Castilho, além de uma árvore na calçada há uma barraca de venda de cigarros. A mulher que trabalha no local, que não quis se identificar, acredita que não atrapalha a passagem no local. 

“Tem que ter árvore e tenho que ter o meu comércio. Se alguém precisar passar precisa atravessar a rua, é a solução”, argumenta. 

A assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal de Campo Grande informou que para pedir a retirada ou poda de árvore, a pessoa deve ligar para 3314-3288 (Semadur), explicar o problema e repassar o endereço. 

“A vistoria técnica é rápida, em média 24 horas após a solicitação junto à Semadur. O tempo para a solução vai depender de cada caso e deve diminuir a partir da autorização de terceiros (engenheiros agrônomos e florestais) fazerem o serviço de poda e remoção. Essa autorização está prevista na Lei recém-aprovada que instituiu o Plano Diretor de Arborização de Campo Grande”. 

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