O G20, grupo das 20 maiores economias mundiais, vai identificar 50 bancos com importância sistêmica para a economia mundial e que precisam de reforço de capital. A , produzida pelo presidente do Conselho de Estabilidade Financeira do G20 e novo presidente do Banco Central Europeu, Mário Draghi, será publicada antes do próximo encontro do G20 em Cannes, nos dias 3 e 4 de novembro.

Os bancos identificados serão obrigados pelos respectivos reguladores a providenciar o reforço de capital. A questão tem sido alvo de discordância entre várias instituições e reguladores. Os bancos argumentam que essas exigências poderão dificultar a recuperação da economia mundial.

Os presidentes executivos do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, e do Bank of América, Brian T. Moynihan, estão entre os banqueiros que sugeriram que as novas regras vão resultar em contração do crédito e em redução do crescimento.

Os ministros das Finanças e os presidentes dos bancos centrais do G20, que se reuniram neste sábado (15) em , discutiram os critérios para aplicar na compilação da lista dos bancos sistêmicos.

Entre 29 e 40 bancos poderão ser considerados vulneráveis ao impacto dos mercados financeiros. Os reguladores também devem ponderar a eventual categorização das instituições consoante a capacidade de absorverem prejuízos potenciais.

No comunicado final da reunião de sábado do G20, o grupo manifestou apoio a um conjunto de medidas que reduzam os riscos colocados por instituições com importância sistêmica. As medidas deverão incidir no aumento da supervisão, em um plano de abordagem global e no reforço obrigatório de capital por parte das instituições mais vulneráveis.