Força Sindical vai pressionar novo governo para aprovação das 40h semanais

A Força Sindical vai pressionar o novo governo e o Congresso Nacional pela aprovação das 40 horas semanais sem redução salarial e pelo fim do fator previdenciário, que reduz em mais de 30% o valor das aposentadorias. A informação é de Hélio Cosmos, coordenador da Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul. “Essas serão duas […]

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A Força Sindical vai pressionar o novo governo e o Congresso Nacional pela aprovação das 40 horas semanais sem redução salarial e pelo fim do fator previdenciário, que reduz em mais de 30% o valor das aposentadorias. A informação é de Hélio Cosmos, coordenador da Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul. “Essas serão duas das principais bandeiras que a central empunhará nesse novo ano de 2011”, afirmou.

Hélio Cosmo disse ainda que o presidente regional da Força, Idelmar da Mota Lima, deverá mobilizar o movimento sindical de Mato Grosso do Sul para participar da luta principalmente em Brasília, somando força com a nacional e com as demais centrais para alcançar esse objetivo.

Para Hélio Cosmo, a redução de jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais será a principal bandeira de todo movimento sindical brasileiro e está na pauta também de praticamente todas as centrais sindicais e confederações do País. “Vamos fazer pressão para definir já essa mudança”, comentou o coordenador.

O vice-presidente da Força Sindical MS, Estevão Rocha dos Santos informou que além da PEC da redução de jornada, as centrais querem também o fim do fator previdenciário e lutam pela regulamentação da terceirização e da contribuição sindical.

Apesar de a presidente Dilma Rousseff afirmar, no seu discurso de posse, que uma das prioridades de seu governo será o combate às desigualdades de renda no País, o movimento sindical, segundo Estevão Rocha, deve se preparar para lutar por transformar essa meta em realidade no País. “Não temos dúvida de que será uma luta árdua, difícil, mas precisamos fazer nossa parte para chegarmos a uma condição melhor de distribuição de renda neste país”, comentou.

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