Força de Pacificação nega recrudescimento da criminalidade em favelas no Rio

Não houve redução no número de homens do Exército e das polícias Militar e Civil nos complexos de favelas do Alemão e da Penha, disse hoje (11) o assessor de imprensa da Força de Pacificação, major Fabiano de Carvalho. Ele também descartou o recrudescimento da criminalidade naquelas áreas, mas admitiu que há alguns focos de […]

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Não houve redução no número de homens do Exército e das polícias Militar e Civil nos complexos de favelas do Alemão e da Penha, disse hoje (11) o assessor de imprensa da Força de Pacificação, major Fabiano de Carvalho. Ele também descartou o recrudescimento da criminalidade naquelas áreas, mas admitiu que há alguns focos de resistência.

“Causou estranheza a informação de que a população estaria percebendo uma diminuição da nossa presença na parte alta da comunidade, quando é exatamente o contrário: saímos do entorno há cerca de 20 dias e entramos nas comunidades, ocupando todos os pontos estratégicos das favelas durante 24 horas”, disse o major.

Na avaliação do comando da Força de Pacificação, o que pode estar ocorrendo é uma falsa percepção de que tenha havido redução do efetivo por causa do deslocamento dos policiais para pontos estratégicos das favelas dos complexos do Alemão e da Penha, principalmente na região mais alta dos morros.

Segundo o major, atualmente a Força de Pacificação conta com 1.937 homens espalhados por ruas, becos e vielas das inúmeras favelas da Penha e do Alemão. Desse total, 1.677 são do Exército; 240, da Polícia Militar e 30, da Polícia Civil.

Apesar de todo o aparato, é possível perceber, em particular na Penha, alguns focos de resistência, segundo Carvalho. “A polícia não entrava lá há mais de dez anos e os criminosos de menor importância estão agindo. Na maioria dos casos, eles são detidos, é feito uma averiguação e eles são liberados porque não têm antecedentes criminais. Isso é que mantém a população, de certa maneira acuada, porque eles permanecem andando livremente.”

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