Flexibilização do câmbio não pode comprometer processo de combate à lavagem de dinheiro
A modernização do sistema cambial e sua flexibilização estão sempre em discussão no Banco Central (BC), e todas as sugestões vindas de fora são bem aceitas, contanto que “não comprometam o processo de combate à lavagem de dinheiro”, afirmou hoje (30) o gerente executivo de Normatização de Câmbio e Capitais Estrangeiros do BC, Geraldo Magela […]
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A modernização do sistema cambial e sua flexibilização estão sempre em discussão no Banco Central (BC), e todas as sugestões vindas de fora são bem aceitas, contanto que “não comprometam o processo de combate à lavagem de dinheiro”, afirmou hoje (30) o gerente executivo de Normatização de Câmbio e Capitais Estrangeiros do BC, Geraldo Magela Siqueira.
A afirmação foi feita durante seminário na sede da instituição para discutir a viabilidade de medidas propostas para facilitar a troca de moedas para os turistas que vierem para a Copa das Confederações, em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016.
Em painel com a participação de representantes das agências de turismo, Magela lembrou que em 2008 a Resolução 3.685 lançou novas luzes sobre a realidade cambial brasileira ao ampliar o acesso a operações de câmbio. Permitia que as empresas registradas na Embratur se conveniassem com instituições financeiras autorizadas a operar no segmento de câmbio, para realizar compra e venda de moeda estrangeira.
Muitas agências de turismo resolveram operar câmbio sem cumprir a obrigatoriedade do convênio com a instituição financeira, uma vez que a transação deveria ser feita em nome do banco credenciado. Acontece, porém, que “a orientação do BC foi desvirtuada”, e a autoridade monetária foi obrigada a descredenciar, gradualmente, 247 agências de turismo de 2009 para cá.
Em vista disso, o chefe do Departamento de Normas do BC, Sérgio Odilon, destacou que “toda cautela é pouca” com relação à flexibilização cambial, embora o secretário da Carteira de Comércio Exterior (Camex), Emílio Garófalo Filho, tenha ressaltado, no mesmo seminário, o fato de o Brasil ter “um sistema monetário altamente centralizado e fechado”. Segundo Garófalo, “não estamos preparados para a abertura cambial, mas temos que correr algum risco”.
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