O Ministério da deve publicar na quinta-feira (17) a instrução normativa que coloca fim às rigorosas exigências sanitárias para os produtores da Zona de Alta Vigilância (ZAV) na região de fronteira de Mato Grosso do Sul. A informação é da secretária estadual de produção, Tereza Cristina Corrêa da Costa.

Há cerca de 40 dias a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconheceu a ZAV como livre de febre aftosa com vacinação. Chegou a ser anunciado, entre outras medidas, que os testes sorológicos no rebanho bovino e bubalino não seriam mais necessários, e que a quarentena para os animais transitarem fora da região de fronteira seria dispensada.

“Existia um compromisso do ministério para que as mudanças fossem feitas até o dia 28 de fevereiro, e desde então estamos cobrando insistentemente”, disse a secretária.

O presidente da Associação de Criadores (), Chico Maia, manifestou-se contrário à manutenção da ZAV: “não faz sentido termos uma área de barreira entre duas áreas livres”, disse.

A flexibilização da zona irá compreender o fim da quarentena e a dispensa de inspeção para animais que transitarem fora da área de alta vigilância. A identificação individual do gado será mantida. A vacinação com agulha oficial também não será mais necessária, e os próprios pecuaristas deverão proceder à imunização do rebanho.

A ZAV é composta por 13 municípios da fronteira com Paraguai e Bolívia: Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista, Caracol, Coronel Sapucaia, Corumbá, Japorã, Ladário, Mundo Novo, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho e Sete Quedas. Nessa região, são criados cerca 800 mil bovinos e búfalos.