A Fifa pediu provas à Associação Inglesa de Futebol (FA) que sustentem as acusações feitas pelo ex-presidente da federação David Triesman de que quatro membros do comitê executivo da Fifa teriam solicitado favores em troca de seus votos.
Triesman disse a um inquérito parlamentar britânico na terça-feira que os membros do comitê executivo Jack Warner, Ricardo Teixeira, Nicolás Leoz e Worawi Makudi haviam pedido incentivos financeiros para votar a favor da Inglaterra na candidatura para sediar a Copa do Mundo de 2018, que acabou tendo a Rússia como vencedora.

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, enviou uma carta ao atual presidente da FA, David Bernstein, solicitando de Triesman um relatório completo, além de qualquer evidência documental que possa sustentar suas afirmações.

“Em sua carta à FA, o secretário-geral da Fifa revela a extrema preocupação da Fifa e do presidente da entidade com as mais recentes alegações que questionam a integridade de alguns membros do comitê executivo da Fifa”, afirmou a Fifa em seu site oficial (www.fifa.com).

As acusações são um grande constrangimento para a Fifa e vieram à tona apenas um mês antes de o presidente Joseph Blatter concorrer à reeleição em uma votação que disputará com o chefe da Confederação Asiática de Futebol, Mohamed Bin Hamman.