Ferroviário aposentado que mora na Capital treinou time que não aceitou Pelé
Com um bom humor exemplar, o ferroviário aposentado, hoje sócio na Sociedade Caritativa e Humanitária em Campo Grande, Salvador Ferreira dos Santos, 86, conhecido como ‘Chapa’, recebeu a reportagem e lembrou de histórias da década de 50, quando um jovem chamado Edison Arantes do Nascimento, não pode jogar no time amador do Marabá, na qual […]
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Com um bom humor exemplar, o ferroviário aposentado, hoje sócio na Sociedade Caritativa e Humanitária em Campo Grande, Salvador Ferreira dos Santos, 86, conhecido como ‘Chapa’, recebeu a reportagem e lembrou de histórias da década de 50, quando um jovem chamado Edison Arantes do Nascimento, não pode jogar no time amador do Marabá, na qual era treinador, por não morar no mesmo bairro da equipe, o Jardim Bela Vista em Bauru (SP), (335 km de São Paulo).
Bauru foi à cidade que Pelé jogou pelo Bauru Atlético Clube o ‘Baquinho’, time infanto-juvenil onde jogou até a metade da década de 50 e conquistou o bicampeonato da Liga Citadina em 1954 e 1955.
Em 1956 Pelé também jogou pelo Radium no futebol de salão na cidade onde também foi campeão e artilheiro. Nesse período, pouco antes de jogar no Santos, Pelé pediu para jogar no Marabá, porém não foi aceito por não morar no mesmo bairro.
Com a alegria de relembrar histórias do futebol, que envolve o atleta do século, ‘Chapa’ diz que não foi ele quem deu à negativa. “A meninada até queria que ele fosse lá, mas foi uma decisão de todo mundo” lembra-se. “Sempre foi o mesmo jogador, muito técnico”.
Salvador também se recorda de Dondinho (João Ramos do Nascimento), pai de Pelé, que segundo ele era tão bom jogador quanto o filho. O ferroviário conversou mostrando uma pasta com inúmeros recortes, fotos e matérias sobre campeonatos da época.
Salvador que completa 87 anos nesta terça-feira (1), e, que segundo colegas de trabalho, é o primeiro a chegar no serviço, é um exemplo de vida por conta da simpatia e disciplina. “Sempre fui capitão, um time sem comando não joga, hoje em dia você vê muitas vezes o jogador de braços cruzados”, faz uma análise.
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