Expedição vai percorrer o Pantanal em busca de boas práticas socioambientais

Percorrer a maior área inundável do mundo visitando propriedades rurais, comunidades, organizações do terceiro setor, poder público e instituições de pesquisa em busca de iniciativas sustentáveis. Este é o objetivo da Expedição Pantanal, que tem início no dia 10 de julho e deve durar até dezembro. A iniciativa é do Instituto SOS Pantanal, organização não […]

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Percorrer a maior área inundável do mundo visitando propriedades rurais, comunidades, organizações do terceiro setor, poder público e instituições de pesquisa em busca de iniciativas sustentáveis. Este é o objetivo da Expedição Pantanal, que tem início no dia 10 de julho e deve durar até dezembro.

A iniciativa é do Instituto SOS Pantanal, organização não governamental, privada, sem vínculos partidários ou religiosos e sem fins lucrativos, que foi lançada em julho de 2009, com a missão de informar e promover o diálogo para um Pantanal sustentável. Reunindo representantes dos diversos setores da sociedade pantaneira, o SOS Pantanal estabeleceu-se como parceiro de outras iniciativas da região, com o propósito de tornar-se uma ferramenta fundamental na facilitação do diálogo entre os setores.

“Trata-se de um mapeamento de iniciativas que contribuam para a conservação da região da Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai (BAP), onde está localizado o Pantanal, visando reconhecer e valorizar estas práticas para apresentá-las à sociedade e ao poder público. Desta maneira, a Expedição Pantanal surge como um projeto para criação de agenda positiva, tendo como principal objetivo trazer à luz iniciativas que contribuam para a sustentabilidade deste bioma”, explica Alessandro Menezes, diretor-executivo do Instituto SOS Pantanal.

A Expedição Pantanal conta com uma equipe formada através de processo de seleção, que estabeleceu critérios como conhecimentos sociais, culturais e ambientais, além de experiência em trabalhos de campo na região. A equipe é formada por técnicos ambientais, biólogos e jornalistas, os quais aplicarão uma metodologia aos entrevistados com base na percepção socioambiental, possibilitando uma análise rápida das atividades e identificar as boas práticas que prezem pela sustentabilidade.

Durante a abordagem, a equipe terá um olhar sobre o conjunto das atividades e perceber se a propriedade rural, instituição, associação, empreendimento turístico, entre outros, atende a todos os princípios e aspectos de sustentabilidade, de acordo com os eixos de temáticos de integração, como Consumo e Produção; Gestão dos Recursos Naturais; Desenvolvimento Local; e Cooperação e Governança.

A partir dessas informações será criado um banco de dados que vai permitir uma análise integrada, reunindo um conjunto de atividades que possuem similaridades, fazer recortes geográficos por grau de sustentabilidade, ou mesmo avaliar o grau de sustentabilidade por atividade em toda a região.

“Tais dados permitirão várias leituras sobre o estado da arte da sustentabilidade na região e, com isso, forma-se uma base para a valorização e a disseminação de boas práticas replicáveis para o planejamento das instituições que atuam na região e ainda para orientar políticas públicas em todas as esferas que atuam na BAP”, finaliza Alessandro.

Os resultados obtidos com a Expedição deverão gerar eventos, publicações, material audiovisual e outras mídias com o objetivo de difundir e fomentar as boas práticas identificadas. No entanto, a atuação estratégica do Instituto e de seus parceiros, com base nos resultados encontrados, terão maior consistência e direcionamento, de forma que um projeto desta magnitude garanta a conservação do bioma, de sua biodiversidade e da cultura do homem pantaneiro.

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