Ex-diretor do FMI passa primeira noite em prisão domiciliar em NY

O ex-diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, passou neste sábado (21) a primeira noite em prisão domiciliar, em Nova York. Ele foi liberado na sexta-feira (20) da prisão de Rikers Island depois de pagar uma fiança de US$ 1 milhão (cerca de R$ 1,6 milhão). Strauss-Kahn está morando temporariamente no sul de Manhattan, […]

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O ex-diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, passou neste sábado (21) a primeira noite em prisão domiciliar, em Nova York. Ele foi liberado na sexta-feira (20) da prisão de Rikers Island depois de pagar uma fiança de US$ 1 milhão (cerca de R$ 1,6 milhão).

Strauss-Kahn está morando temporariamente no sul de Manhattan, perto do ‘Marco Zero’, área onde ficavam as torres-gêmeas do World Trade Center, destruídas no atentado de 11 de setembro de 2001, informou o juiz Michael Obus.

O local possui uma rede de câmeras privadas e da polícia. Os familiares e advogados dele devem seguir procurando um local mais permanente para que Strauss-Kahn aguarde pelo julgamento.

Os moradores do prédio estão surpresos com a chegada do vizinho famoso. “É claro que me incomoda chegar em casa e dar de casa com uma equipe de TV”, diz uma moradora.

Além da fiança, ele deixou uma garantia no valor de U$ 5 milhões (cerca de R$ 8 milhões) aportada pela defesa. As duas condições foram impostas ao socialista francês de 62 anos para sua saída da prisão enquanto é julgado.

Dificuldades no aluguel

Os proprietários do edifício nova-iorquino Bristol Plaza se recusaram a alugar um apartamento para que Dominique Strauss-Kahn cumpra prisão domiciliar até o início de seu julgamento, informou na sexta a imprensa local.

Anne Sinclair, esposa do político e economista acusado de abuso sexual e tentativa estupro em Nova York, havia escolhido o edifício de apartamentos localizado na rua 65 de Manhattan, mas seus proprietários rejeitaram a proposta quando descobriram que Strauss-Kahn ficaria lá, disseram fontes anônimas citadas pelo jornal “New York Post”.

Aparentemente, alguém “de alto nível” do edifício se opôs à presença do ex-diretor do FMI, que pode ser condenado a penas de 3 a 25 anos de prisão. O aluguel do apartamento custa aproximadamente US$ 14 mil, segundo a publicação.

Já a rede de televisão americano “NBC” informou que Sinclair, uma jornalista franco-americana, está “tendo dificuldades para encontrar um apartamento em Nova York que possa ser utilizado para a prisão domiciliar de seu marido” enquanto ele permanece em liberdade.

A emissora, que cita fontes anônimas próximas à família de DSK, como é conhecido o ex-diretor do FMI pelas iniciais de seu nome, também assegura que a jornalista havia alugado um apartamento nesse luxuoso edifício, mas que suas tentativas “para alojar seu marido nele fracassaram”.

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