Estrada ecológica em MS é organizada por biólogos e técnicos do PR
O requerimento apresentado nesta terça-feira (25/10) pelo deputado estadual Paulo Duarte (PT), solicita à Coordenadoria Geral de Maio Ambiente do DNIT informações sobre a contratação de biólogos e técnicos do Instituto Tecnológico de Transporte e Infraestrutura da Universidade Federal do Paraná para organizar e monitorar os programas ambientais na BR-262. O Departamento Nacional…
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O requerimento apresentado nesta terça-feira (25/10) pelo deputado estadual Paulo Duarte (PT), solicita à Coordenadoria Geral de Maio Ambiente do DNIT informações sobre a contratação de biólogos e técnicos do Instituto Tecnológico de Transporte e Infraestrutura da Universidade Federal do Paraná para organizar e monitorar os programas ambientais na BR-262. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) elaborou um relatório que transformará a BR-262 na primeira rodovia ecológica de Mato Grosso do Sul. No projeto, o trecho que liga as cidades de Anastácio e Corumbá terá uma série de melhorias e programas especiais para não agredir o Pantanal sul-mato-grossense.
Dentre as melhorias estão construções de sinalização especial, cercas em áreas críticas de mortandade de animais na pista, passagens de animais sinalizadas, redutores de velocidade e armadilhas fotográficas em áreas de maior afluxo de animais. Além disso, está prevista a realização de monitoramento constante de atropelamento de fauna e instalação de um mirante turístico no entroncamento da Estrada Parque.
A ideia é viabilizar um sistema de controle ambiental na rodovia para diminuir o número de animais mortos no trecho. Um monitoramento preliminar relacionou o atropelamento de 1.400 animais de 88 espécies no período de um ano, entre Campo Grande e Corumbá. No caminho entre Anastácio e Corumbá foi constatado o atropelamento de 57 espécimes no período de dois meses.
O deputado concorda que o projeto é de fundamental importância para a preservação da fauna pantaneira, mas questiona o fato do DNIT ter contratado biólogos e técnicos de um instituto paranaense para organizar e monitorar os trabalhos. “Porque o DNIT não contratou profissionais da Universidade Federal de Mato Grosso Sul? O DNIT simplesmente ignorou os pesquisadores do Estado, que são profissionais que podem, sem dúvida nenhuma, executar o monitoramento do projeto?”, pergunta Duarte.
No mês de agosto, o parlamentar encaminhou requerimento ao DNIT/MS com os mesmos questionamentos. O DNIT/MS respondeu que é de competência da Coordenação Geral de Meio Ambiente do DNIT, em Brasília, as tratativas ambientais junto ao IBAMA e que foi firmado um termo de cooperação entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e a Universidade Federal do Paraná para a realização e supervisão dos programas ambientais na BR-262.
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