Inacreditável. O empate em 1 a 1 entre Corumbaense e Ponta Porã, neste sábado, em pleno Arthur Marinho, praticamente afundou as esperanças do alvinegro pantaneiro em avançar para as quartas de final do Campeonato Estadual. E isso nem tanto pela matemática, que considerando algumas combinações, dá uma sobrevida ao clube, mesmo que na UTI. O que deixou todos descrentes foi o futebol apresentado diante da torcida. Contra o lanterna do grupo A, o Carijó da Avenida conseguiu sair perdendo logo aos 14 minutos do primeiro tempo.
Em um contra-ataque pela direita, a bola sobrou do outro lado para Alex, que da entrada da área, acertou um belo  chute de rara precisão. Aylton até foi no lance, mas em vão. Já com o time todo no campo de defesa, o Ponta Porã recuou ainda mais. O gol atordoou os jogadores do alvinegro pantaneiro, que começaram a errar passes fáceis. Enquanto isso, os visitantes abusavam das faltas, que atrapalhou ainda mais a criação dos donos da casa.
O time só melhorou quando Osvaldo Júnior tirou Adrianino e colocou Jean Carlos. Ele deu mais presença ao meio e possibilitou maior liberdade a Robinho. O Carijó conseguiu criar alguma chances de gol, mas também dei espaço para o contra golpe adversário. O empate veio aos 33 minutos. Robinho bateu falta da esquerda e Robson, de costas, cabeceou para o fundo das redes. A partir deste momento, a história mudou. O Corumbaense reassumiu as ações e quase conseguiu a virada.
No segundo tempo, parecia que a vitória era uma questão de tempo. Só que ai a principal deficiência do time deu as caras. Buiú, Robinho, Willames e Renato perderam gols claros quase em sequência. Aos 15 minutos, Jean Batatais entrou no lugar de Willames, machucado. E o desperdício continuou o mesmo. Mateus, cobrando falta, e Paulo Tocantins, de cabeça, ficaram no quase.
Só que o pior ainda estava por vir. Assim que Niel entrou na vaga de Robson – que visivelmente irritado deixou o gramado direto para o vestiário – o zagueiro Filo cortou cruzamento com a mão. Pênalti que Robinho bateu fraco, no canto onde estava o goleiro Samir, que pegou sem rebote. A perda voltou a desanimar o elenco, mas mesmo assim, o alvinegro dominava as ações.
Já nos minuto finais, Niel aproveitou falha da zaga, recebeu na frente de Samir, o driblou e, na hora de estufar as redes, hesitou e permitiu a recuperação do arqueiro. Final de jogo, Corumbaense 1 x 1 Ponta Porã. Com 6 pontos, a equipe pontaporanense se mantém na lanterna, com um pé na segunda divisão. Com 11, o alvinegro pantaneiro é o penúltimo.