Equipe que vai resgatar reféns das Farc sai hoje do Brasil

A equipe que vai resgatar cinco reféns – dois políticos e três militares – mantidos em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) segue hoje (8) de São Gabriel da Cachoeira (no Amazonas) para Villavicencio (na Colômbia). As operações começam amanhã (9) e terminam no domingo (13). Participam dos resgates integrantes do governo da […]

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A equipe que vai resgatar cinco reféns – dois políticos e três militares – mantidos em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) segue hoje (8) de São Gabriel da Cachoeira (no Amazonas) para Villavicencio (na Colômbia). As operações começam amanhã (9) e terminam no domingo (13). Participam dos resgates integrantes do governo da Colômbia, 22 militares e dois helicópteros do Exército do Brasil, e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

“Por enquanto está tudo dentro do cronograma acertado inicialmente: serão três etapas a partir de amanhã e acabando no domingo. O que pode alterar um pouco isso é o clima porque nem sempre os helicópteros podem levantar voo por causa do mau tempo”, disse à Agência Brasil a porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Sandra Lefcovitch.

Ontem (7), no final da tarde, chegaram a São Gabriel da Cachoeira, a ex-senadora Piedad Córdoba, uma das principais negociadoras, acompanhada por Hernando Gómez e Danilo Rueda, que integram a organização não governamental Colombianos e Colombianas pela Paz. Todos participarão das operações de resgate.

Pelo cronograma inicial, as operações começam amanhã a partir de Villavicencio onde será libertado o vereador Marcos Baquero. Na sexta-feira (11) a equipe de resgate vai para Florencia (também na Colômbia) para libertar o vereador Armando Acuña e o militar Henrique Marinho López Martínez. No domingo (13), na última etapa do resgate, serão libertados, na cidade colombiana de Ibagué, os militares Guillermo Solórzano e Salim Sanmiguel.

Para garantir o resgate, as Farc fizeram uma série de exigências e o governo colombiano também. Foram assinados protocolos de segurança nos quais ficou garantida a suspensão por 36 horas das operações militares nos locais onde serão entregues os cinco reféns. Em ações anteriores, foram tomadas medidas semelhantes.

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