A Comissão Pastoral da Terra de MS (CPC/MS) re reuniu últimos dias 19 e 20 de março, em Dourados, e realizou balanço de ações e programação de atividades para a comunidade campesina do Estado.

O encontro reuniu agentes de pastoral, trabalhadores e trabalhadoras rurais, convidados de entidades e organizações sociais. Na oportunidade a CPT fez uma balanço de sua atuação pastoral junto aos camponeses e camponesas que lutam pela reforma agrária e o desenvolvimento da agricultura familiar em MS, assim como seu desempenho na área da defesa dos diretos humanos dos trabalhadores rurais e os indígenas.

Agentes de pastoral, homens e mulheres do campo, e técnicos que atuam em os diferentes projetos da CPT, avaliaram as conjunturas e as possibilidades de avanços das diversas ações que a entidade desenvolve. Elas estão relacionadas, entre outras questões, ao acompanhamento aos assentados e acampados; à divulgação da campanha pelo limite da propriedade da terra; às ações de sensibilização feitas nas universidades sobre o avanço desenfreado das monoculturas e o agronegócio transnacional no Estado; ao acompanhamento da situação de ribeirinhos e pescadores e à participação da CPT junto aos movimentos sociais no Conselho Estadual de
Igualmente às atuações na área de formação dos pequenos agricultores e das mulheres camponesas; aos pequenos programas e projetos ecológicos que estão sendo desenvolvidos; ao acompanhamento aos indígenas de Caarapó e Juti na área da produção e defesa das sementes crioulas; e ao trabalho de fortalecimento de culturas para geração de renda e autoconsumo como abacaxi, pequi, ervas medicinais e cana de açúcar.

A CPT/MS fez um balanço critico de sua atuação pastoral em quanto a seu compromisso social e transformador dentro da sociedade. Foi falado e aprofundado nos debates a necessidade de continuar a luta por uma sociedade justa, igualitária, cristã e humanista, livre da exploração do homem pelo homem e da destruição acelerada da terra, das águas, os ecossistemas e a biodiversidade. A CPT/MS definiu que sua atuação pastoral no Estado seguirá sendo pelo fortalecimento da luta pela reforma agrária e, fundamentalmente, para que os que conquistaram a terra tenham condições para manter-se nela com dignidade e liberdade.