Empresas de Corumbá vão promover campanha de proteção ao dourado

A Associação Corumbaense das Empresas Regionais de Turismo (Acert) lança no dia 11 de fevereiro uma campanha de proteção ao dourado, uma das espécies mais nobres do Pantanal. “É uma campanha de conscientização que o empresariado local está fazendo. Não é lei, mas os empresários do turismo de pesca agora começam a se doar, fazer com que o pescador pegue e solte o dourado, sem pre…

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A Associação Corumbaense das Empresas Regionais de Turismo (Acert) lança no dia 11 de fevereiro uma campanha de proteção ao dourado, uma das espécies mais nobres do Pantanal. “É uma campanha de conscientização que o empresariado local está fazendo. Não é lei, mas os empresários do turismo de pesca agora começam a se doar, fazer com que o pescador pegue e solte o dourado, sem precisar matá-lo. Vamos ter também uma campanha de conscientização de nossos funcionários para que eles evitem tirar o peixe da água, que pesquem sem farpa e tenham um cuidado no manuseio para o pescado não se estresse. Já no dia 11 vai ter esse curso para eles e o lançamento para os empresários mostrando que este ano tem mudança”, explicou Joice Marques, presidente da entidade.

A Associação Corumbaense das Empresas Regionais de Turismo (Acert) lança no dia 11 de fevereiro uma campanha de proteção ao dourado, uma das espécies mais nobres do Pantanal. “É uma campanha de conscientização que o empresariado local está fazendo. Não é lei, mas os empresários do turismo de pesca agora começam a se doar, fazer com que o pescador pegue e solte o dourado, sem precisar matá-lo. Vamos ter também uma campanha de conscientização de nossos funcionários para que eles evitem tirar o peixe da água, que pesquem sem farpa e tenham um cuidado no manuseio para o pescado não se estresse. Já no dia 11 vai ter esse curso para eles e o lançamento para os empresários mostrando que este ano tem mudança”, explicou Joice Marques, presidente da entidade.

A opção pelo dourado está relacionada ao valor esportivo que ele representa. “Entramos num consenso de proteger uma espécie. O dourado, em especial, é uma pesca diferente. Por exemplo, ela tem que ser feita em uma corredeira, com muita manobra. Não é simplesmente jogar a isca e deixá-la embaixo. Você tem que trabalhar a isca. Então é um peixe diferente dos outros. Você tem que gostar de pescar o dourado, não é simplesmente pescá-lo. Por isso a opção por ele”, reforçou Joice. Ainda tímida, a pesca esportiva tem conquistado mais adeptos nas últimas temporadas.

Nesta modalidade, a pesca está liberada a partir do dia 1º fevereiro. “Temos bastante empresas que já conquistaram seus clientes trazendo-os para Corumbá para fazer o pesque e solte. É um pouco difícil, a gente ainda não é divulgado, mas estamos avançando cada dia um pouquinho mais”, continuou a presidente da Acert. Neste ano, cerca de 30% das embarcações atuantes na cidade navegarão em fevereiro.

Pelo levantamento da associação, Corumbá tem 28 barcos-hotéis no turismo de pesca, com empresa regularizada. “Temos uns 10 barcos que se soltaram, saíram do mercado. E temos os barcos de esporte-recreio que não se tratam de empresa. São pescadores que compram embarcações para uso próprio”, explicou Joice. Desde total, 80% dos barcos-hotéis são filiados a Acert.

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