Em dia ruim, Brasil para nos EUA e fica com a prata no Grand Prix

O Brasil chegou à final do Grand Prix em alta. À beira da perfeição, deixou a Rússia, atual campeã mundial, pelo caminho na semifinal de sábado. No último desafio, no entanto, não soube manter o ritmo. Diante dos EUA, a seleção de José Roberto Guimarães foi mal. E o sonho de conquistar o seu nono […]

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O Brasil chegou à final do Grand Prix em alta. À beira da perfeição, deixou a Rússia, atual campeã mundial, pelo caminho na semifinal de sábado. No último desafio, no entanto, não soube manter o ritmo. Diante dos EUA, a seleção de José Roberto Guimarães foi mal. E o sonho de conquistar o seu nono título da competição, mais uma vez, ficou pelo caminho.

Neste domingo, em Macau, as meninas da seleção viram as americanas levarem o segundo título seguido e o quarto no total com uma vitória incontestável por 3 sets a 0 (26/24, 25/20, 25/21). Invictas até a decisão, as brasileiras não conseguiram parar o time comandado por Logan Tom, Destinee Hooker e Heather Bown. No outro jogo do dia, a Sérvia bateu a Rússia e conquistou o bronze.

Destinee Hooker foi a maior pontuadora da partida, com 16 pontos. Pelo Brasil, Natália cresceu no set final e terminou a partida com 11 pontos, insuficientes para impedir a derrota para as americanas. Melhores desde o início, EUA arrasam o Brasil Os EUA começaram melhor e logo abriram 3 a 0.

O primeiro ponto brasileiro só foi obtido após um erro de saque de Logan Tom. Ao sofrer 5 a 1, o técnico José Roberto Guimarães pediu o primeiro tempo técnico. A bronca não surtiu muito efeito e as americanas seguiram melhores em quadra, chegando a abrir 9 a 3 e, depois, 11 a 5. Nervosa, Thaísa errava muito, principalmente nas disputas na rede com Hooker.

Depois do 12º ponto das americanas, o Brasil começou sua reação, e conseguiu a virada em um rali após erro de ataque de Logan Tom. O jogo seguiu disputado ponto a ponto e, percebendo uma desvantagem na rede, José Roberto Guimarães colocou Fabíola e Tandara no lugar de Dani Lins e Sheila. Logo em sua primeira participação, a oposto conseguiu bloquear ataque americano. Porém, as americanas foram mais eficientes e fecharam o set em 26 a 24, em 31 minutos. A segunda parcial seguiu parelha, com as equipes se alternando na ponta do placar.

No melhor rali da partida, Natália cravou o 11º ponto brasileiro. Na segunda metade do set, porém, os EUA chegaram a abrir 19 a 15. Zé Roberto parou o jogo, o time voltou mais forte e logo fez dois pontos com Thaísa e Natália: 19 a 17. Só que, comandado por Akinradewo, os EUA voltaram a se impor em quadra e, em ponto final anotado por Logan Tom, marcaram 25 a 20. Assim como os sets anteriores, o terceiro período começou extremamente equilibrado.

Quando as americanas abriram dois pontos de frente pela primeira vez, o nervosismo verde e amarelo aflorou. Tom Logan cresceu, e uma sequência de erros das ponteiras brasileiras permitiu a arrancada das rivais: 16 a 10. A seleção até esboçou uma reação, mas já era tarde. As americanas deram o troco pela derrota na fase final e, com categoria, impediram, pelo segundo ano consecutivo, a conquista do nono ouro brasileiro no Grand Prix.

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