Policiais Militares do 1° Batalhão de Campo Grande prenderam na madrugada desta segunda-feira (5) dois suspeitos de realizarem assaltos a várias lojas do centro da capital.

Segundo o soldado da polícia militar Ossuna, que estava no plantão policial, os dois suspeitos têm varias passagens na polícia. Ele conta que a polícia já estava investigando os suspeitos e tentando prendê-los, quando nesta segunda-feira conseguiram pegá-los após mais um crime.

Everton Fabrício Carrilho Vital, 22 anos, conhecido como Magrão, e Daniel Alvares de Amaral, 23 anos, conhecido como Diego, foram presos em frente a uma parada de mototaxista depois de quebrarem a vitrine da loja Andarella, na avenida Afonso Pena, e subtraírem dinheiro do caixa, bolsas e o celular corporativo da empresa.

O delegado Miguel Said da Depac-Centro disse que os suspeitos agem sempre da mesma forma. Com tampas de esgoto ou pedras eles arrebentam as vitrines, recolhem o dinheiro do caixa e o máximo de coisas possíveis e fogem. “O modus operandi é sempre o mesmo”, disse.

Segundo o delegado, Magrão tem pelo menos 20 passagens pela polícia por este tipo de crime. Ele lembrou de alguns casos praticados por ele, como os da Loja Fran’s Café, localizada na rua 13 de junho, na última quarta-feira (30), da Costelaria do Gaúcho Gastão, na Joaquim Murtinho, também na quarta, e da loja Uzze Feminine, no centro da capital.

O PM Ossuna disse ainda que na quarta-feira, após os furtos, os suspeitos se dirigiram até a aldeia urbana Marçal de Souza e que lá os policiais tentaram localizar os suspeitos, mas não conseguiram.

Fuga

Daniel Alvares de Amaral tentou fugir quando já estava na delegacia. Segundo o policial militar o suspeito conseguiu tirar as algemas, já que é muito magro, e tentou fugir pelo telhado da delegacia. Os policiais o pegaram novamente e o prenderam.

Bom trabalho

O empresário Luis Gustavo Mujica, dono da loja Andarella, elogiou o trabalho dos policiais e disse que tudo foi muito rápido. Segundo ele, em menos de seis minutos após os suspeitos quebrarem a vitrine a polícia já estava no local.

Mujica disse ainda que os equipamentos de segurança que ele instalou na loja, como o sensor de quebra de vidro, auxiliou neste trabalho. Já que no instante que o vidro arrebentou o serviço de monitoramente foi acionado e este por sua vez contactou a polícia.