Diretor do FMI é transferido para presídio de NY

O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, ficará detido em um presídio de Nova York até sua próxima audiência, na sexta-feira (20). Strauss-Kahn foi levado para o presídio de Rikers Island, usado pela Justiça de Nova York para abrigar suspeitos que aguardam julgamento e condenados cumprindo sentenças curtas. Rikers Island, que fica próximo…

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O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, ficará detido em um presídio de Nova York até sua próxima audiência, na sexta-feira (20). Strauss-Kahn foi levado para o presídio de Rikers Island, usado pela Justiça de Nova York para abrigar suspeitos que aguardam julgamento e condenados cumprindo sentenças curtas. Rikers Island, que fica próximo à região do Queens, é cenário de filmes e seriados.

A prisão – localizada numa ilha perto do aeroporto de LaGuardia – abriga desde membros de gangues até criminosos condenados por crimes dos mais sérios. Strauss-Kahn será acordado às 06h, terá apenas uma hora de recreação diária.

Um porta-voz do sistema prisional disse que Strauss-Kahn ficará sob proteção 24 horas por dia no presídio e em uma cela individual – ao contrário de muitos dos demais detentos do local que, em geral, dormem em pavilhões com até 50 camas, segundo a Associated Press.

Strauss-Kahn foi detido no último dia 14 acusado de agressão sexual, cárcere privado e tentativa de estupro. Ontem (16) a juíza Melissa Jackson, da Corte Criminal de Manhattan, negou o pedido de pagamento de fiança, no valor de US$ 1 milhão. Para a ela, havia risco de que, se solto, Strauss-Kahn fugisse dos Estados Unidos. Ele foi detido num avião comercial que estava prestes a decolar de Nova York para a França.

As acusações contra ele foram feitas por uma camareira de 32 anos do hotel onde Strauss-Kahn estava hospedado, perto da Times Square. Segundo a polícia, a camareira identificou formalmente o francês em uma sessão de reconhecimento. Strauss-Kahn, visto como um possível candidato de peso para as próximas eleições presidenciais francesas, nega todas as acusações.

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