Dia dos avós: em MS cada vez mais famílias dependem dos idosos para educar crianças

No dia 26 de julho é comemorado o dia de uma importante membro da família moderna. Com mulher cada vez mais inserida no mercado de trabalho, fica a difícil missão de encontrar alguém de confiança para cuidar dos filhos. É onde avós exercendo o papel de mãe, cuidando e criando os netos. Foi o caso […]

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No dia 26 de julho é comemorado o dia de uma importante membro da família moderna. Com mulher cada vez mais inserida no mercado de trabalho, fica a difícil missão de encontrar alguém de confiança para cuidar dos filhos. É onde avós exercendo o papel de mãe, cuidando e criando os netos.

Foi o caso da vovó Ingraça da Silva, de 78 anos, que cuidou de oito netos para que a filha pudesse trabalhar e levar alimento às crianças.

Dona Ingraça comenta que a família morava em uma chácara perto da Ponte do Grego. A filha saía para trabalhar, o genro também, e ela cuidava das crianças. Atualmente, ela mora no Bairro Aero Rancho, em Campo Grande, mas continua cercada por filhos de filhos: com duas netas e três bisnetos.

Uma das netas de Ingraça, Josiane Fernandes, comenta que não sentiu falta da mãe que morreu porque a avó soube cumprir o papel. “Pai e mãe eu não tive, só sei que eu tive vó”, afirma.

Outra vovó que cumpre o papel de mãe é dona Maria Bezerra, de 66 anos, que cria o neto desde os seis anos de idade, pois a mãe dele o abandonou. Segundo Maria, o filho era caminhoneiro e quase não parava em casa, e a nora ‘não se importava com a criança’.

“Já tinha denúncias contra ela, então eu entrei com um pedido no Conselho Tutelar e, em menos de um ano, consegui a guarda definitiva dele” conta a vovó Maria.

Dia dos Avós: raízes católicas

O casal de idade a avançada, Ana e Joaquim, ainda não tinham filhos, o que, para os judeus da época era vergonha e desgosto. Ana começou a ser chamada de estéril pelos sacerdotes da época, por isso, Joaquim foi para o deserto rezar e fazer penitências pedindo a Deus um filho. Segundo os relatos, Joaquim recebeu a visita de um anjo dizendo que sua prece seria atendida e Ana ficaria grávida, o que não sabiam é que receberiam o prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de Jesus.

A princípio, apenas Santa Ana era comemorada em 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. A partir de 1584, também São Joaquim passou a ser cultuado, no dia 20 de março. Só em 1913 a Igreja Católica determinou que os avós de Jesus Cristo devessem ser celebrados juntos, no dia 26 de julho.

A devoção a Santa Ana e São Joaquim veio para o Brasil durante a colonização, por Portugal.

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