Deputados petistas brigam pela presidência da CCJ

A bancada do PT na Câmara está em pé de guerra. De um lado estão os aliados do recém-eleito presidente da Casa, Marco Maia (RS). Do outro, o grupo ligado a Cândido Vaccarezza (SP), reconduzido à liderança do governo pela presidente Dilma Rousseff. O principal alvo da disputa é a presidência da Comissão de Constituição […]

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A bancada do PT na Câmara está em pé de guerra. De um lado estão os aliados do recém-eleito presidente da Casa, Marco Maia (RS). Do outro, o grupo ligado a Cândido Vaccarezza (SP), reconduzido à liderança do governo pela presidente Dilma Rousseff. O principal alvo da disputa é a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Estão no páreo os deputados João Paulo Cunha (SP), apoiado pelo grupo de Vaccarezza, e Ricardo Berzoini (SP), defendido por aliados de Maia. Adversários de João Paulo o acusam de buscar “proteção” na presidência da CCJ. O deputado é réu do escândalo do mensalão, que deve ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) este ano. A CCJ é fundamental para a tramitação de projetos de interesse do Judiciário.

As relações pioraram após a escolha de Maia para concorrer à presidência da Câmara, expondo a disputa dentro da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), da qual o gaúcho e Vaccarezza fazem parte. Membros da bancada definem essa divisão como “mensaleiros versus não mensaleiros”. O grupo contrário à indicação de João Paulo alega que a bancada não pode “carregar o peso” de ter um réu do mensalão comandando a CCJ.

Por sua vez, a turma de Vaccarezza acusa Berzoini e seus aliados de serem “rebeldes”, já que não conseguiram emplacar ninguém nos cargos mais importantes do governo. Os petistas de Minas, por exemplo, cobram um lugar para o ex-ministro Patrus Ananias.

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