Deputado é membro titular da Comissão Especial da Consolidação das Leis Penais
O deputado federal Fabio Trad (PMDB – MS) foi indicado ontem como representante titular do partido na Comissão Especial da Consolidação das Leis Penais do País, que será instalada na semana que vem. Trata-se de uma importante iniciativa encabeçada por Fabio Trad e pelo deputado Alessandro Molon (PT – RJ) que tem por escopo reunir […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O deputado federal Fabio Trad (PMDB – MS) foi indicado ontem como representante titular do partido na Comissão Especial da Consolidação das Leis Penais do País, que será instalada na semana que vem.
Trata-se de uma importante iniciativa encabeçada por Fabio Trad e pelo deputado Alessandro Molon (PT – RJ) que tem por escopo reunir em um código todas as leis penais em vigor no país, afastando as leis penais inconstitucionais, dúbias, incoerentes e com penas desproporcionais ao sistema.
O trabalho da Comissão tem também um sentido histórico, uma vez que décadas vem sendo reclamada pelos operadores do direito por que são vários os conflitos que desnuda a incoerência do sistema penal brasileiro.
Luta
O tema tem sido abordado constantemente por Fabio Trad devido sua importância para o país. Recentemente o deputado usou a tribuna na Câmara para chamar atenção da Casa sobre necessidade premente da elaboração de um trabalho voltado à consolidação das leis penais brasileiras. “Não há jurista, e vou alem, não há ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que saiba quantas e quais são as leis penais em, vigor no País”, disse Fábio.
O deputado sul-mato-grossense apontou o anacronismo do Código Penal Brasileiro, cuja parte geral é de 1984 e a parte especial é de 1940. Para Fábio, o anacronismo é tão acentuado e grave que leva a conclusão de que não se trata apenas de uma questão cronológica, mas também uma questão de incompatibilidade de valores. “A parte geral de 84 exportou saber e inspirou legislações da Europa. Já a parte de 40, batizada com a inspiração totalitária do fascismo na época do Estado Novo de Vargas, é o exemplo maior de retrocesso legislativo”, afirmou.
O deputado também registrou incoerências muito graves que, sem seu entendimento, precisam ser corrigidas pelo Parlamento. Por exemplo, o crime de furto qualificado, que tem a mesma pena de crimes relacionados à integridade física, lesão corporal gravíssima. Outro exemplo elencado é o crime de homicídio, que tem a pena mínima de 6 anos. A mesma pena mínima do crime de estupro. “Ora, a integridade sexual não pode se equivaler à vida”, argumenta.
“Portanto”, finaliza o deputado, “além de darmos uma nova dimensão temporal, é preciso dar uma dimensão valorativa, coerente ao nosso Código Penal. Consolidação já”.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Semana começa com 3556 vagas de emprego em Mato Grosso do Sul
São 956 vagas para a capital que abrangem diversas áreas e níveis de escolaridade
Com feira de adoção e desfile de pets, ação em shopping de Campo Grande reforça combate ao abandono animal
Evento foi realizado no shopping Bosque dos Ipês, na tarde deste sábado (14)
Grupo especializado em roubo de camionetes é ligado a facção e usava codificador de chaves
Investigações mostram que ordens de furtos vinham de presídio de Mato Grosso
Lula segue internado e fará exames de sangue, diz boletim médico
Alta está prevista para a próxima semana
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.