A reviravolta política anunciada nesta segunda-feira pelo prefeito de Campo Grande , do PMDB, que mandou seus dez secretários a pedirem demissão, teve início numa reunião promovida uma semana atrás na residência do chefe da Casa Civil do governo do Estado, Osmar Jerônimo. O encontro contou com a participação de 16 vereadores, do prefeito e do governador André Puccinelli.

Essa informação foi divulgada há pouco pelo presidente da Câmara dos Vereadores de Campo Grande, Paulo Siufi, também peemedebista. No encontro, segundo Siufi, discutiu-se eleição municipal do ano que vem e ainda o assunto que motivou o pedido de demissão, no caso, que secretários estariam contribuindo, ou não, com a administração de Nelsinho.

Neste momento, o prefeito, o vice-prefeito e ao menos 11 dos 21 vereadores da cidade discutem as demissões do secretariado da prefeitura. Nelsinho exigiu que seus secretário deixassem os cargos em reuniu extraordinária, realizada na sexta-feira passada.

Até agora, Nelsinho não conversou com a imprensa, apenas mandou recado por sua assessoria de imprensa. É provável que ele convoque uma coletiva depois do encontro com os parlamentares.