O delegado titular da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, Wellington de Oliveira, responsável pelas investigações do atropelamento que matou Alessandra Larrea Barcelos da Silva, 25 anos, na madrugada de ontem, afirmou que somente irá indiciar formalmente a condutora do veículo, Aparecida Dantas dos Santos, 42 anos, após receber o laudo da perícia, a cópia do boletim de ocorrência da polícia de trânsito e ouvir o depoimento da taxista, que por enquanto ainda está em estado de choque.

“A taxista é uma profissional do trânsito e com certeza não tinha a intenção de matar a Alessandra, foi um acidente. Como ela ainda está muito abalada, nós deixamos o testemunho para o final da semana. Ontem nós já ouvimos um mototaxista que presenciou a cena e agora eu indiciei uma mulher que deu entrevista para uma emissora de televisão e disse que a taxista passou em cima da cabeça da vítima. A pessoa também tem que tomar cuidado com o que diz”, explica o delegado.

Além dos depoimentos já prestados, o delegado afirma que precisa de mais testemunhas. “Tem uma equipe da investigação trabalhando neste momento para encontrar uma testemunha que se apresente. Nós temos dificuldade para encontrar testemunhas voluntarias até em casos simples, imagina em casos graves como este de acidente com morte”, finaliza o delegado.