Delegado da PF diz que financiamento de campanha amarra políticos às empreiteiras; veja vídeo

Bráulio Galloni diz que cabe ao executivo vetar a contratação de empresas denunciadas por desvio de recursos públicos, corrupção ativa, formação de quadrilha e fraude à licitação.

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Bráulio Galloni diz que cabe ao executivo vetar a contratação de empresas denunciadas por desvio de recursos públicos, corrupção ativa, formação de quadrilha e fraude à licitação.

O financiamento das campanhas eleitorais amarra políticos aos esquemas de corrupção que envolvem empreiteiras. Na análise do delegado-chefe da Delegacia de Polícia Federal de Dourados, Bráulio Cézar Galloni, cabe aos chefes do executivo vetar a contratação de empresas que, repetidamente, aparecem em denúncias de desvios de recursos públicos, corrupção ativa, formação de quadrilha e fraude à licitação.

Depois de longa investigação nas operações Owari e Uragano, que resultaram no indiciamento de empresários e empreiteiros, além do ex-prefeito Ari Artuzi, secretários da prefeitura de Dourados e vereadores em crimes de corrupção e formação de quadrilha, Galloni, explica que a conivência entre chefes de executivo e empreiteiras se deve ao financiamento de campanhas. No esquema, parte do valor das obras volta ao executivo para financiar, ilegalmente, a eleição de políticos ligados à administração pública.

Em outros casos, segundo o delegado Galloni, existe proximidade entre empreiteiros e os contratantes do poder executivo.

Confira em vídeo a entrevista exclusiva:

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