Delegado agride cadeirante por vaga de estacionamento
Um advogado paraplégico foi agredido por um delegado na tarde de segunda-feira, em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Os dois brigaram por causa de uma vaga de estacionamento especial para deficientes físicos. O irmão do advogado Anatole Magalhães Macedo Morandini, Fúlvio, contou que por volta das 17h da segunda-feira, Anatole tentava […]
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Um advogado paraplégico foi agredido por um delegado na tarde de segunda-feira, em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Os dois brigaram por causa de uma vaga de estacionamento especial para deficientes físicos.
O irmão do advogado Anatole Magalhães Macedo Morandini, Fúlvio, contou que por volta das 17h da segunda-feira, Anatole tentava parar seu carro em uma vaga próxima a um cartório no centro da cidade. Porém, a vaga destinada a deficientes físicos estava ocupada. O advogado parou o carro mais longe e quando estava próximo ao cartório viu que o homem que utilizou a vaga não era portador de deficiência física.
Segundo Fúlvio, seu irmão questionou o delegado Damásio Marino, que trabalha na 6º Distrito Policial de São José dos Campos. Os dois discutiram e o delegado teria insultado Anatole. “Meu irmão se sentiu desrespeitado e cuspiu no vidro do carro dele”, afirma Fúlvio. O delegado teria então descido novamente do carro, e com uma arma na mão, dado coronhadas na cabeça, olho e boca do advogado.
O delegado foi identificado pois uma pessoa que testemunhou a briga anotou a placa do carro dele, informou o irmão do advogado. Ainda na segunda-feira, Anatole registrou um boletim de ocorrência, por lesão corporal, e fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) afirmou, por meio de nota, que o delegado titular da 1ª Corregedoria Auxiliar de São José dos Campos, Antônio Álvaro Sá de Toledo, instaurou um inquérito na terça-feira para investigar o caso. Também foi aberto um processo administrativo para apurar a responsabilidade funcional do delegado. O advogado de defesa de Marino, Luiz Antonio Lourenço da Silva, não foi encontrado para comentar o caso.
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