Corumbá: Defesa Civil segue com vistoria em área de risco
Após o registro de chamados por força de alagamentos em residências causados pela chuva que caiu no final da manhã de segunda-feira, 17 de janeiro, a Defesa Civil de Corumbá deu continuidade aos trabalhos de atendimento a moradores e de vistoria às casas localizadas em áreas de riscos. “Após os estragos da chuva, a Defesa […]
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Após o registro de chamados por força de alagamentos em residências causados pela chuva que caiu no final da manhã de segunda-feira, 17 de janeiro, a Defesa Civil de Corumbá deu continuidade aos trabalhos de atendimento a moradores e de vistoria às casas localizadas em áreas de riscos.
“Após os estragos da chuva, a Defesa Civil está alimentando o banco de dados do órgão, com a finalidade de se planejar para ações futuras e oferecer um bom atendimento para toda a comunidade. A chuva que caiu na segunda-feira foi suficiente para nos mostrar onde é preciso investir. É nisso que a Defesa Civil estará trabalhando nestes dias, o que inclui a elaboração de um documento relatando os principais problemas encontrados pela Defesa Civil que será enviado a Secretaria de Infraestrutura do Município”, informou a este Diário, o tenente-bombeiro Isaque do Nascimento, chefe de operações da Defesa Civil.
O tenente apontou ainda que os locais mais atingidos pela chuva do dia 17 foram a parte alta da cidade região de baixada, localizada no centro. “A parte alta teve grandes problemas de alagamento porque as obras de drenagem estão em fase de conclusão e ainda não suportam a vazão que as localidades pedem. Outra questão é que muitas casas foram construídas abaixo do nível das ruas, o que ocasiona o alagamento. Esses problemas de escoamento de água e reparo das drenagens foram feitos no mesmo dia da chuva. Já o problema com a baixada, é que muitas famílias moram perto das encostas e isso é um perigo constante. Uma grande conquista foi conseguirmos após anos, remover uma família que vivia nessa área de risco altíssimo e que corria risco de a casa cair a qualquer momento”, disse o chefe da Defesa Civil.
Nas áreas de encosta, a Defesa Civil cadastrou 32 famílias que vivem em áreas de risco. A família retirada da área foi a de Joselina Ramona Dias da Silva, 60 anos. Segundo apontou o tenente Isaque, a casa dela se encontrava com um grau “elevadíssimo” de risco de desabamento, inclusive, uma parte da parede já havia desmoronado. Ela estava entre as primeiras 272 famílias transferidas para o Conjunto Ana de Fátima Brites Moreira, no Guatós, que foi construído pela Prefeitura de Corumbá com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“As casas cadastradas são classificadas conforme o risco que correm. O caso da residência da senhora Joselina era um risco altíssimo, pois foi construída na encosta do paredão da rua 13 de Junho. Ao lado, passa o rio – na verdade esgoto a céu aberto – e a força da água fizeram com que a parte de um cômodo se desfizesse e ao morar no local, ela corria um grande risco de a casa desabar com a chuva e uma tragédia acontecer”, avaliou o tenente Isaque.
Após deixar casa ameaçada, moradora se diz aliviada
“Morei naquela casa que estava caindo por mais de 10 anos. No início pensávamos que era segura, porque era de material. A primeira vez que a Defesa Civil veio me visitar, eu disse a eles que não iria mudar nunca daquele lugar, mas com o tempo, com as chuvas fortes, a água entrava em casa, perdi muita coisa, mudei de ideia, vi que realmente corria risco no local. Há alguns meses, estava no meu quarto e ouvi um grande barulho, a casa tremeu e meus netos começaram a gritar. Corri para ver o que era e um pedaço da minha cozinha havia caído, naquele dia tive muita vontade de sair daquele local, fiquei com muito medo da casa desmoronar e eu morrer”, contou em detalhes, Joselina Ramona Dias da Silva, 60 anos, após ter deixado o imóvel localizado no buracão da rua 13 de Junho.
Joselina recebeu a casa do PAC e teve apoio da Prefeitura e da Defesa Civil para realizar a mudança urgentemente na terça-feira, 18 de janeiro, e deixar a casa que estava ameaçada de desabamento. “Agora eu dormirei aliviada, sei que estou segura. Não corro o risco de morrer em um desabamento, nem de perder as poucas coisas que tenho. Há dois dias não conseguia dormir por causa da chuva, ficava com medo de algo acontecer, a água entrou em minha casa. Houve épocas, que quando chovia muito forte, a água ficava na altura das minhas pernas. Não sentirei saudades do lugar não, apenas tenho boas lembranças. Lá vivi com meu marido até Deus levá-lo. Hoje, tenho uma casa segura, com quarto para mim e meus filhos””, disse emocionada.
Conjunto Ana Brites
De acordo com informações da Assessoria de Comunicação Institucional, mais de 568 famílias que vivem em condições precárias e que moram em áreas de risco, devem ser reassentadas no conjunto habitacional Ana de Fátima Brites Moreira. As famílias vivem nas seguintes áreas do município: são 17 do Morro do Cruzeiro II; 129 da Cervejaria; 35 do Tiradentes; 48 da Alameda Vulcano; 55 do Generoso; 34 do Morro da Formiga; 51 do Morro do Cruzeiro I; 16 do Morro da Bandeira, 92 do bairro Beira Rio e outras 31 da Alameda Hawai.
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