Cortes no Orçamento reduziram gastos de custeio em 4,3%, descontada a inflação
O corte de R$ 50,7 bilhões no Orçamento diminuiu os gastos reais com a manutenção da máquina pública. Segundo dados do Ministério da Fazenda apresentados hoje (4), os gastos de custeio caíram 4,3% nos quatro primeiros meses de 2011 em relação ao mesmo período do ano passado, descontada a inflação pelo Índice de Preços ao […]
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O corte de R$ 50,7 bilhões no Orçamento diminuiu os gastos reais com a manutenção da máquina pública. Segundo dados do Ministério da Fazenda apresentados hoje (4), os gastos de custeio caíram 4,3% nos quatro primeiros meses de 2011 em relação ao mesmo período do ano passado, descontada a inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os números constam da publicação Economia Brasileira em Perspectiva, divulgada a cada dois meses pelo ministério.
Segundo o documento, as despesas de custeio diminuíram de R$ 30,093 bilhões no primeiro quadrimestre de 2010 (valor corrigido pela inflação) para R$ 28,798 bilhões no mesmo período deste ano. O custeio direto, que leva em conta as próprias despesas do governo federal, tiveram queda real de 2,7%. O custeio indireto, que considera as transferências para estados, municípios e instituições privadas, caiu 5,5% descontada a inflação.
De acordo com a Fazenda, as despesas que mais caíram em 2011 foram os gastos com premiações (culturais, artísticas, esportivas e científicas). Esses gastos diminuíram 56,8%. Em segundo lugar, estão as diárias de pessoal, com redução real de 41,4%, seguidos pelo pagamento de serviços a pessoas físicas, com 13,7%. As despesas com passagens e locomoção caíram 9,9%.
O levantamento, no entanto, excluiu o pagamento de sentenças e depósitos judiciais, de indenizações, de restituições e de outros encargos. De acordo com o ministério, a exclusão desses números permite uma avaliação mais precisa dos gastos com a administração pública.
Os números são diferentes dos divulgados todos os meses pelo Tesouro Nacional. De acordo com o resultado do órgão, divulgado na semana passada, os gastos com custeio cresceram 6,5% nos cinco primeiros meses do ano. Até março, a alta nominal acumulada era 15,2%. Os dados do Tesouro, no entanto, não consideram a inflação e incluem as despesas expurgadas do levantamento apresentado hoje.
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