Coordenador de pesquisa do IBGE informa que desemprego não teve queda esperada em julho
Embora o desemprego no país tenha registrado em julho a menor taxa para o mês desde 2002, ao ficar em 6% da população economicamente ativa, o mercado de trabalho reflete um desempenho menos aquecido, sem registrar a queda que se esperava em relação aos meses anteriores. A avaliação é do coordenador da Pesquisa Mensal de […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Embora o desemprego no país tenha registrado em julho a menor taxa para o mês desde 2002, ao ficar em 6% da população economicamente ativa, o mercado de trabalho reflete um desempenho menos aquecido, sem registrar a queda que se esperava em relação aos meses anteriores. A avaliação é do coordenador da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo.
Em relação a junho (6,2%), a taxa de desemprego ficou praticamente estável. “Havia uma expectativa de queda, mas isso não se confirmou nos dados da pesquisa. O desemprego costuma cair entre os meses de maio e agosto, mas ainda não foi o momento de inflexão. Houve um aumento de 86 mil pessoas ocupadas em relação a junho e uma redução de 32 mil pessoas desocupadas, mas isso não foi significativo a ponto de reduzir a taxa”, explicou Azeredo.
Segundo ele, a expectativa é que o desempenho da indústria puxe a queda no desemprego nos próximos meses. “Ela ainda não deslanchou. A expectativa é que a indústria comece nessa parte do ano a ligar as turbinas para aumentar o parque de produção para escoar até o fim do ano. Houve pequenos pontos de aumento em algumas regiões em meses anteriores, mas em julho não há nenhum movimento visível nesse sentido”, destacou, acrescentando que ainda há 1,4 milhão de pessoas a procura de emprego no país.
Já a população ocupada somou 22,5 milhões de pessoas no mês. Cimar Azeredo enfatizou, no entanto, que embora o mercado não tenha sido capaz de absorver essa mão de obra, gerando a expansão no número de postos de trabalho que se esperava, a qualidade do emprego teve melhora. O número de trabalhadores com carteira assinada totalizou 10,9 milhões, com aumento de 1,2% na comparação com junho e de 7,1% em relação ao mesmo período de 2010.
Ele ressaltou, ainda, que a taxa média de desemprego para os sete primeiros meses do ano está em 6,3%, menor do que os 7,3% registrados no mesmo período do ano passado. O rendimento médio do trabalhador também foi apontado por Azeredo com um dado favorável, já que ficou em R$ 1.612,90, registrando o valor mais elevado para o mês de julho desde 2002.
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: Agente de saúde reage e parte para cima de ladrão durante roubo de celular no Aero Rancho
- VÍDEO: Rua do Colúmbia ‘ganha’ cachoeira após enxurrada e moradores ficam revoltados
- Dentista faz rinoplastia, provoca necrose em cliente e acaba procurada pela polícia em Campo Grande
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
Últimas Notícias
Música inéditas de Michael Jackson são encontradas em depósito abandonado
Ex-policia encontrou 12 canções inéditas de Michael Jackson gravadas em fita e esquecidas em um depósito abandonado; saiba detalhes
Mulher denuncia colega de trabalho por mostrar órgão genital em fazenda de Rio Brilhante
Ela procurou a delegacia onde registrou boletim de ocorrência e solicitou medida protetiva. O caso foi registrado como importunação sexual, e segue em investigação.
‘Legado inesquecível’: políticos lamentam latrocínio contra professor universitário de Campo Grande
Ex-superintendente de cultura, Roberto Figueiredo foi encontrado morto em casa na madrugada desta sexta-feira (12)
Antes de assassinato, homem foi visto em cima de telhado de casa de ex-superintendente em Campo Grande
Roberto estava com vários ferimentos no crânio
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.