Com investimento de R$ 2 milhões, Brasil começa a apoiar a formação de tenistas para as Olimpíadas de 2016

O governo federal vai investir R$ 2 milhões em um projeto para formar tenistas profissionais de alto rendimento e técnicos da modalidade, com objetivo de preparar o país para as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. O anúncio foi feito hoje (28) pelo ex-tenista Gustavo Kuerten, o Guga, tricampeão do torneio de Roland Garros, […]

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O governo federal vai investir R$ 2 milhões em um projeto para formar tenistas profissionais de alto rendimento e técnicos da modalidade, com objetivo de preparar o país para as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. O anúncio foi feito hoje (28) pelo ex-tenista Gustavo Kuerten, o Guga, tricampeão do torneio de Roland Garros, disputado na França, e pelo ministro do Esporte, Orlando Silva.

“Vamos investir principalmente em pessoas, uma vez que já existe uma estrutura física compatível e quadras de tênis por todo o país”, disse Guga, após se reunir com o ministro para falar sobre o projeto, que contará com o apoio da Confederação Brasileira de Tênis (CBT). “A ideia é criar uma seleção de atletas e apoiá-los durante a transição da categoria juvenil para a profissional, a partir dos 12 anos. Esse dinheiro será investido em mão de obra, viagens, salários e alimentação.”

Uma das primeiras decisões tomadas por meio do projeto é transformar a Academia Larri Passos, em Camboriú (SC), em centro de formação de atletas. O treinamento, no entanto, também poderá ser feito em outras cidades. A expectativa é de ter, já na fase inicial, 14 jogadores, podendo chegar a 20 até o final do ano.

“Para o esporte é mais importante [a existência de] 10 Larris do que 10 Gugas”, disse o tricampeão de Roland Garros. Segundo ele, a formação de técnicos é fundamental para preparar tenistas de alto rendimento. “Temos o aval da CBT para executar o projeto com autonomia.”

De acordo com Guga, o projeto é resultado de um trabalho que ele vem fazendo há cerca de cinco anos. “Não havia fôlego para tocar isso antes. Em seis meses, voltaremos [ao ministério] para apresentar os resultados práticos.” Ao final desse prazo, acrescentou o ministro Orlando Silva, o governo terá noção sobre quais ajustes são necessários ao projeto.

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