Colombiano que limpou escombros das torres gêmeas recebe cheque de US$ 0

Um colombiano que trabalhou no Marco Zero, onde ficava o World Trade Center em Nova York, aguardava uma indenização por adoecer, e não ficou nada satisfeito ao finalmente receber o cheque. O problema é que a quantia registrada no documento era de US$ 0 e, ao que parece, não se tratou de um erro. Edgar […]

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Um colombiano que trabalhou no Marco Zero, onde ficava o World Trade Center em Nova York, aguardava uma indenização por adoecer, e não ficou nada satisfeito ao finalmente receber o cheque. O problema é que a quantia registrada no documento era de US$ 0 e, ao que parece, não se tratou de um erro.

Edgar Galvis, de 51 anos, começou a sofrer de problemas respiratórios até ser diagnosticado com câncer de garganta meses após ter trabalhado removendo escombros das torres gêmas. Em um acordo com a empresa Merrill Lynch, a contratante, ficou acertado que Galvis receberia US$ 10 mil, dos quais US$ 2,5 mil iriam para a firma Worby, Groner, Edelman & Napoli Bern devido aos gastos legais.

Depois, a firma legal faturou uma quantia adicional de 33.3% da indenização, equivalente a US$ 2.124. Disso, outros US$ 352 foram levados pelo advogado que defendeu o trabalhador. No entanto, o restante foi destinado para outros “impostos” não especificados, segundo informou a carta que Galvis recebeu.

De acordo com o trabalhador, que atualmente está desempregado e possui dívidas que alcançam os US$ 30 mil, ele foi “jogado no fundo”. “Eu esperava um cheque e se pode imaginar o que senti quando abri a carta. Não acreditei, parecia uma piada”, desabafou Galvis.

O hispânico disse que trabalhava 16 horas diárias e ganhava US$ 8 por hora – cerca de US$ 800 por semana. Em 2005, um amigo lhe passou o contato de um advogado que poderia ajudá-lo. Em abril de 2010, ele recebeu a oferta de US$ 10 mil em acordo após perder a causa em julgamento.

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