Chico Maia lamenta insistência de Zeito em ‘tentar confundir’ associados da Acrissul

O presidente licenciado da Acrissul, Francisco Maia, candidato à reeleição no pleito da entidade, marcado para o dia 8 de agosto, lamentou hoje a postura do pré-candidato José Lemos Monteiro (Zeito), que juntamente com seu candidato a vice, Oswaldo Possari, vêm distribuindo propaganda inverídica, apostando na desgastada tese de que uma mentira difundida com insistência […]

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O presidente licenciado da Acrissul, Francisco Maia, candidato à reeleição no pleito da entidade, marcado para o dia 8 de agosto, lamentou hoje a postura do pré-candidato José Lemos Monteiro (Zeito), que juntamente com seu candidato a vice, Oswaldo Possari, vêm distribuindo propaganda inverídica, apostando na desgastada tese de que uma mentira difundida com insistência pode virar verdade.

Zeito contesta a prestação de contas da Acrissul, que renegociou, pactuou e pagou as dívidas deixadas ao longo de 10 anos de administração do ex-presidente Laucídio Coelho Neto, num total de R$ 3,2 milhões. Hoje, a entidade não deve nada a ninguém. Somente com empréstimo pessoais (entre eles R$ 1 milhão ao próprio Laucídio), dívidas com bancos e órgãos públicos, foram pagos mais de R$ 2 milhões de reais. Para Maia, contestar a atual diretoria para fazer propaganda eleitoreira é dizer que o próprio associado está mentindo.

A Acrissul tem certidão negativa em todos os âmbitos e não depende mais de terceiros para firmar convênios com órgãos públicos, como acontecia no passado. As contas foram aprovadas pelo Conselho Fiscal e por uma assembleia geral na Acrissul, e estão à disposição de quem quiser verificar e comprovar. A dívida com o INSS, a única parcelada, está rigorosamente em dia. “Ninguém acreditava que podíamos colocar as contas da Acrissul em dia, mas fomos atrás, trabalhamos e conseguimos. Não fizemos nada mais que nossa obrigação”, afirma Maia. Isso, sem contar os investimentos em melhorias no parque, entre elas a construção da bela Praça da Sustentabilidade.

“Antes o Zeito dizia que a Acrissul mentia sobre o volume de animais vendidos na Expogrande deste ano, que comercializou cerca de 30 mil animais. Primeiro ele disse que a exposição só tinha vendido 9 mil, que tinha relatório da Iagro e perguntava para onde tinham ido os 21 mil animais; agora está dizendo aos quatro cantos que foram 16 mil animais. Quer dizer que agora apareceram mais 7 mil cabeças?”, questiona Maia. Para ele, Zeito faz elocubrações para confundir os associados da Acrissul. “O que Zeito não conta é que os leilões da Expogrande começam bem antes dos 11 dias oficiais da feira. A metodologia de contabilização de animais vendidos é a mesma desde 1999 quando Laucídio assumiu. A não ser que Zeito queira dizer que o ex-presidente e as próprias leiloeiras também sempre mentiram sobre os números”, compara Maia.

Apoio parlamentar

Maia contesta também a afirmação de Zeito que em publicidade eleitoral – de que a Acrissul não tem palanque político e que ataca parlamentares. “É verdade, a Acrissul não tem palanque político, porque recorremos a todos e a entidade é apartidária, diferente de Zeito, cuja candidatura é baseada numa chapa branca, representando o governador André Puccinelli e, agora, mais recentemente também o senador caloteiro Antônio Russo Neto.” Esse sim, diz Maia, não merece o respeito da Acrissul porque deu um calote milionários em pecuaristas do Estado.

”Nós representamos os interesses do produtor – essa é a diferença entre nossa chapa e a chapa de Zeito, que presidiu o Sindicato Rural de Campo Grande durante 3 anos e não executou nada do que tenha se proposto”, afirma Maia e emenda: “Por que ele (Zeito) nunca divulga que é coordenador da Câmara Setorial da Bovinocultura de Corte da Seprotur, do governo do André. Por que essa câmara não cria nenhum tipo de incentivo para a pecuária, além daqueles poucos existentes desde o governo do Pedrossian?”.

Sobre a votação do Código Florestal Maia afirma que nenhuma entidade em Mato Grosso do Sul empenhou-se tanto em provocar discussões e brigar pela aprovação das mudanças como a Acrissul. “Trouxemos o próprio relator da emenda, o deputado federal Aldo Rebelo, para debater as alterações com os produtores, que lotaram o tatersal da elite da Acrissul para ouvi-lo.” Numa outra oportunidade a Acrissul convidou toda a bancada federal de MS para discutir o Código com lideranças e produtores, às vésperas da votação. “Houve divergências durante a votação, principalmente em relação a uma emenda, o que é normal em todo processo democrático”, afirma Maia. “Nossos objetivos foram atingidos, se não conseguimos que todos votassem, conseguimos que a maioria maciça votasse pelos produtores. Foi uma vitória do agronegócio”.

Mais uma vez Maia reforçou e necessidade de que as propostas dos candidatos à presidência da Acrissul sejam debatidas em público. “Queremos levar essa discussão para um debate aberto. Esperamos que os candidatos se apresentem para o debate”, desfecha o presidente licenciado e candidato à reeleição.

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