Centro-Oeste produz 35% dos grãos do País

Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal destinam, juntos, 15 milhões de hectares para a agropecuária e produzem, anualmente, 56 milhões de toneladas de grãos, isto é, 35% da produção nacional. A contribuição da região nas exportações do agronegócio brasileiro também é expressiva, chegando a 18%, de acordo com dados da Confederação […]

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Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal destinam, juntos, 15 milhões de hectares para a agropecuária e produzem, anualmente, 56 milhões de toneladas de grãos, isto é, 35% da produção nacional. A contribuição da região nas exportações do agronegócio brasileiro também é expressiva, chegando a 18%, de acordo com dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Os bons índices de produção de alimentos da região sustentam a realização da Bienal dos Negócios da Agricultura do Brasil Central, evento realizado pelas federações de agricultura e pecuária da Região CO. A Bienal acontece nos dias 11 e 12 de agosto, em Goiânia (GO) e terá participação expressiva do setor agrícola de Mato Grosso do Sul, organizado pela Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul).

Os índices regionais e principais temas da atualidade do setor estarão em debate no evento. Entre eles, o da agroenergia, um segmento que está em constante crescimento e ganha evidência no cenário internacional, cada vez mais interessado em sustentabilidade. O tema será abordado no painel ‘Ambiente do Negócio: desenvolvendo uma região’, o qual contará com a participação do diretor da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank.

As vantagens econômicas e ambientais do uso da biotecnologia na agricultura brasileira também estarão em pauta na Bienal. O palestrante é o engenheiro agrônomo, Anderson Galvão, membro do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB) e fundador da empresa Célere, experiente no ramo de consultoria ao setor do agronegócio. Galvão afirma que, após anos de indecisão, o Brasil passou a adotar uma postura pró-ativa em relação à biotecnologia, inclusive com a consolidação do ambiente legal e administrativo para uso dessas novas técnicas.

A Bienal colocará em pauta os temas da atualidade nas principais cadeias produtivas do Brasil Central – soja , milho, algodão e cana-de-açúcar – , avaliando a importância da região para os alicerces da agricultura nacional. Mostrará, também, como aproveitar as oportunidades de negócios e os desafios da verticalização da produção agrícola.

O evento é promovido pelas entidades representativas do segmento produtivo dos estados do Centro-Oeste ligadas à CNA: Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), de Goiás (Faeg), de Mato Grosso (Famato) e do Distrito Federal (Fape-DF). Por possuírem características agrícolas semelhantes, os estados se uniram na organização itinerante do evento, que nas edições anteriores aconteceu em Cuiabá (MT).

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