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Centenário da Rua 14 de Julho terá shows, prêmios e bolo de aniversário

Apesar de figurar na primeira planta de Campo Grande em 1905, foi em 1911 que a Rua 14 de Julho se tornou reconhecida por meio da liberação do primeiro alvará de comércio. No próximo dia 14 será celebrado o centenário de uma das mais importantes ruas da Capital, com programação que inclui de shows musicais […]
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Apesar de figurar na primeira planta de em 1905, foi em 1911 que a Rua 14 de Julho se tornou reconhecida por meio da liberação do primeiro alvará de comércio. No próximo dia 14 será celebrado o centenário de uma das mais importantes ruas da Capital, com programação que inclui de shows musicais a exposições e até bolo de aniversário. Tudo de graça na Praça Ary Coelho.

Estendendo-se do Cemitério Municipal Santo Antônio até a Avenida Mascarenhas de Moraes, a 14 de Julho é considerada uma das mais largas e retas ruas de mão única da Capital, com 4,8 km de extensão. É muito conhecida por ser uma rua de grande volume comercial e pela intensa movimentação de pessoas e mercadorias.

A fama de “movimentada” da Rua 14 de Julho já ultrapassou Mato Grosso do Sul, de acordo com o advogado Jefferson Valério Villa Nova, 32, que há três anos possui um escritório na via. “A rua é referência não só em Campo Grande, mas também em várias cidades espalhadas pelo Brasil. Quando as pessoas de fora falam sobre as ruas da cidade, a 14 de Julho é uma delas. O problema é que sua história deveria ser mais divulgada, até pelo fato de ser o corredor de acesso da Capital”, opina.

Atualmente, as manifestações na 14 de Julho se restringem aos desfiles cívico e militar. Mas a via movimenta com intensidade a economia de Campo Grande, pois em suas quadras se concentra um comércio típico de ruas centrais das cidades brasileiras, especializado no atendimento da parcela de menor poder aquisitivo da população, composto por lojas de roupas, sapatos, laboratórios fotográficos, óticas, bem como de móveis, colchões, lanchonetes e restaurantes.

Em seu livro “A Rua Principal”, o escritor historiador Paulo Coelho Machado escreve: “Foi antes da ferrovia que o vereador Miguel Garcia Martins, em homenagem à queda da Bastilha, propôs o nome de 14 de Julho para a nossa principal artéria de hoje, que era chamada simplesmente de beco, porque ali existia apenas um trilheiro deserto, curto e sem saída”.

De lá para cá, muita coisa mudou. O trilheiro antes visto deu lugar ao concreto, ao comércio, ao movimento, ao desenvolvimento. História que merece ser celebrada.

Celebração – Com entrada franca, o Projeto “100 anos da 14 de Julho” será realizado na Praça Ary Coelho, exatamente no dia 14 de julho, uma quinta-feira, na Praça Ary Coelho, das 8h às 20h, com uma diversidade de manifestações culturais.

Será um dia inteiro voltado a atividades de lazer e cultura, com shows musicais, teatro, palestras, exposições de carros antigos e fotografias de época, stands de objetos de artes, lançamento de um livro sobre a 14 de Julho, sorteio de prêmios, queima de fogos, bolo comemorativo, arrecadação de brinquedos, agasalhos e mantimentos, entre outras ações.

Estão programados shows musicais com Juci Ibanez, as duplas André e Kadu e Kid e Kenner. O seresteiro Eduardo Simioli, de 84 anos, e exímio conhecedor da história da Rua 14 de Julho, assim como o artista Paulo do Radinho também marcarão presença na celebração.

O Coral da Igreja Batista do Conjunto União e a ministração do pastor Paulo Barão, da Faculdade Teológica de Mato Grosso do Sul, compõem o calendário de ações programadas para o centenário da 14 de Julho na Praça Ary Coelho.

O evento está sendo realizado pela Abbapai Produções e tem como apoiadores o Governo do Estado, por meio da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul); a prefeitura de Campo Grande, através da Fundac (Fundação Municipal de Cultura) e o Arca (Arquivo Histórico da Capital); Slogan Publicidade; Associação Comercial e Industrial de Campo Grande; Polícia Militar; Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito); Blink 102 FM; Appa (Associação Pestalozzi de Campo Grande) e a imprensa local. 

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