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Caso Verón: juíza ouve testemunha chave da defesa nesta quinta-feira

Ramão Aparecido Cristaldo será ouvido na vara Federal do júri em São Paulo nesta manhã de quinta-feira (24). Ele é considerado pela defesa a principal testemunha no caso da morte do cacique Marcos Veron, ocorrido em 13 de janeiro de 2003, supostamente na Fazenda Brasília do Sul, município de Juti (MS). Ramão era administrador da fazenda Brasília […]
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Ramão Aparecido Cristaldo será ouvido na vara Federal do júri em nesta manhã de quinta-feira (24). Ele é considerado pela defesa a principal testemunha no caso da morte do cacique Marcos Veron, ocorrido em 13 de janeiro de 2003, supostamente na Fazenda do Sul, município de Juti (MS).

Ramão era administrador da fazenda Brasília do Sul, e em uma das invasões realizadas pelos indígenas, ocorrida em 2001, foi sequestrado e amarrado com a cabeça para baixo. Os índios teriam realizados várias agressões contra Ramão.

Na invasão em questão, os indígenas ainda teriam expulso todos os empregados da fazenda e seus familiares, se apossando do local, de onde só saíram 1 ano depois, por ordem judicial de Odilon de Oliveira.

Além de Ramão, serão ouvidos os 3 réus e 1 testemunha de defesa. Ramão Cristaldo é considerado testemunha da juíza.

A acusação afirma que o cacique foi morto a pauladas dentro da fazenda Brasília do Sul, fato contestado pela defesa. Josephino Ujacow, que defende os acusados disse que “o MPF tem sustentado em notas à imprensa que os réus mataram o cacique Marcos Veron a pauladas na fazenda Brasília do Sul. Nada mais inverídico. O cacique recebeu pancadas na cabeça, em sua aldeia, no Porto Cambira, horas após a expulsão dos índios da fazenda Brasília do Sul”.

Afirmou ainda o advogado que “O cacique se envolveu em um entrevero com seus próprios filhos e familiares, que pretendiam retornar à fazenda Brasília do Sul, havendo agressões recíprocas, tendo o índio Laucidio Barrios Flores desferido uma pancada na cabeça do cacique, prostando-o ao solo, utilizando-se para tanto de um banco de pau. A pancada letal foi desferida na aldeia e não no território da Fazenda Brasilia do Sul, já que o cacique saiu andando e caminhando o que seria impossível se tivesse sofrido traumatismo craniano. Isso consta do processo”.

Segundo o advogado, o “MPF prefere se alicerçar na versão dos indígenas, que, ressentidos e magoados com a expulsão das terras de propriedade do Sr Jacintho,não hesitaram de mentir e falsear com o claro intuito de incriminar os acusados”.

O julgamento teve início em 3 de maio de 2010, mas acabou não sendo concluído, portanto foi adiado.

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