O titular da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), Edilson Santos Silva, descartou que o feto encontrado no córrego Anhanduizinho, em Campo Grande, possa ser da jovem Marielly Barbosa Rodrigues, 19 anos. “Não fizemos os exames para saber se é, mas também não acreditamos nesta hipótese”.
A jovem desapareceu no dia 21 de maio, quando saiu de Campo Grande até Sidrolândia – a 64 km a sudoeste da Capital – para fazer o aborto. O corpo dela só foi localizado no dia 11 de junho, em estado avançado de decomposição em um canavial na entrada da cidade da mesma cidade.
No mesmo período, o Corpo de Bombeiros encontrou o feto em um saco de plástico no córrego da Capital, que fica próximo da saída de Sidrolândia. Até o momento a polícia desconhece quem seria a mãe que praticou o aborto, mas não acredita que haja necessidade de confronto de material genético da família da jovem com o feto localizado.
A maternidade do feto ainda é uma incógnita. Duas mulheres, moradoras da Capital, que foram apontadas como as possíveis genitoras que praticaram a fazer o aborto, chegaram a fazer o confronto de DNA, mas os laudos mostraram que ambas não praticaram o aborto.
Uma delas chegou a ficar detida, mas com a negativa dos laudos, ela foi solta. O feto continua no Imol (Instituto Médico Odontológico Legal).